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03/maio/2022

A asma pode ser agravada pelo sedentarismo, a obesidade, a depressão e a ansiedade. Por outro lado, exercícios aeróbicos frequentes, como caminhadas de intensidade moderada ao menos cinco vezes por semana, ajudam a reduzir as crises da doença, principalmente em pacientes moderados e graves.

Essas são as conclusões de estudos conduzidos na Universidade de São Paulo (USP) e recentemente publicados em dois artigos – um no European Respiratory Journal e outro no Chest Journal.

No primeiro estudo, com 296 pacientes brasileiros e australianos, foram apontadas quatro características extrapulmonares importantes a serem consideradas no tratamento da asma: atividade física, obesidade, depressão e ansiedade.

O trabalho mostrou que os pacientes formavam grupos com características distintas:

1 – participantes com asma controlada e fisicamente ativos;

2 – com asma não controlada, fisicamente inativos e mais sedentários;

3 – com asma não controlada, baixa atividade física, obesos e que sentiam ansiedade e ou sintomas de depressão;

4 – com asma muito descontrolada, fisicamente inativos, mais sedentários, obesos e com sintomas de ansiedade e ou depressão.

A maioria deles (64%) apresentou alguma complicação no ano anterior.

Nos grupos foram detectadas 15 comorbidades, entre as mais prevalentes estavam o refluxo gastroesofágico, obesidade, hipertensão, distúrbio psicológico, sinusite e distúrbios do sono.

Os pesquisadores fizeram então uma análise de agrupamento hierárquico para identificar fenótipos clínicos de asma com base em traços extrapulmonares e fatores comportamentais de risco, visando a descrever as características clínicas associadas a esses fenótipos. O trabalho mostrou ainda que o sedentarismo era o fator com maior associação a hospitalização e crises de asma.

No outro trabalho, que avaliou 51 voluntários com idade entre 18 e 60 anos, atendidos pelo Ambulatório de Pneumologia do Hospital das Clínicas, a conclusão foi que a atividade física frequente melhorou o controle da doença, a qualidade do sono e sintomas de ansiedade.

Nesse caso, os voluntários foram divididos em um grupo de intervenção, submetido a uma mudança de comportamento para aumentar a atividade física durante oito semanas, e um de controle, somente com os cuidados habituais.

Foram coletadas informações sobre o controle clínico da asma, atividade física/sedentarismo, comportamento, qualidade de vida, sintomas de ansiedade e depressão, qualidade do sono e dados antropométricos.

O controle clínico da asma foi medido por meio de uma ferramenta, chamada ACQ, que compreende sete questões relacionadas a sintomas da doença, medicação e função pulmonar. Os participantes fizeram um diário para relatar exacerbações do quadro durante o período de intervenção. Também foram medidos os níveis de atividade física e sedentarismo, por meio de equipamentos.

Os pesquisadores compararam os dados dos grupos, em ensaio randomizado e controlado, analisando as avaliações antes e após o período de intervenção.

Os resultados sugerem que uma abordagem multidisciplinar para mudança de comportamento pode potencialmente ser uma estratégia complementar ou alternativa que melhora o controle clínico em adultos com asma.

Pratique exercícios regularmente. Mas antes consulte seu médico.


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25/abr/2022

O corpo humano trabalha na sua própria manutenção e desempenho, podendo se proteger de invasores patológicos, entretanto, existem alguns contribuintes externos que auxiliam neste processo, sendo um deles a alimentação.

As frutas cítricas tais como, laranja, acerola, morango, kiwi, limão e abacaxi são ricas em vitamina C e fortificam o sistema imunológico. A combinação de vitamina C e ferro ajudam o organismo a absorver os nutrientes.

O alho e a cebola são alimentos maravilhosos para proteção contra doenças e infecções no geral, além dessas propriedades, são temperos saudáveis e práticos.

Vegetais verdes escuros como, couve, brócolis, espinafre e agrião são ricos em ácido fólico, nutrientes que participam da formação dos nossos leucócitos.

Optando por frutas, vegetais e legumes você pode ter refeições variadas e ricas em vitaminas.

É importante aproveitar integralmente os nutrientes encontrados nos alimentos e alinhar com um estilo de vida saudável, para fortalecer e manter o bom desempenho do nosso sistema imunológico, além de prevenir doenças.


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18/abr/2022

Com a nova realidade devido a chegada do COVID-19 na vida da população mundial, a OMS lançou novas diretrizes sobre atividade física e comportamento sedentário, que enfatizam que todas as pessoas, de todas as idades, podem ser fisicamente ativas e que todo tipo de movimento conta.

Os novos parâmetros recomendam pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa por semana para todos os adultos, incluindo quem vive com doenças crônicas ou incapacidade, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.

Estatísticas da OMS mostram que um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não praticam atividade física suficiente. Estima-se que isso custe US$ 54 bilhões em assistência médica direta e outros US$ 14 bilhões em perda de produtividade.

A atividade física regular é fundamental para prevenir e controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer, bem como para reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, reduzir o declínio cognitivo, melhorar a memória e exercitar a saúde do cérebro. 

As diretrizes incentivam mulheres a manter atividades físicas regulares durante a gravidez e após o parto. Também destacam os valiosos benefícios à saúde da atividade física para pessoas que vivem com incapacidades. 

Pessoas idosas (com 65 anos ou mais) são aconselhadas a adicionar atividades que foquem no equilíbrio e coordenação, bem como no fortalecimento muscular para ajudar a prevenir quedas e melhorar a saúde.

Ser fisicamente ativo é fundamental para a saúde e o bem-estar e pode adicionar anos à vida e vida aos anos.

Toda atividade física é benéfica e pode ser realizada como parte do trabalho, esporte e lazer ou transporte (caminhada, roda e bicicleta), mas também por meio da dança, brincadeiras e tarefas domésticas cotidianas, como jardinagem e limpeza.

Qualquer tipo de atividade física, de qualquer duração, pode melhorar a saúde e o bem-estar, mas quanto mais exercício melhor.

Se você precisa passar muito tempo sentado, quieto, seja no trabalho ou na escola, deve praticar mais atividade física para combater os efeitos prejudiciais do comportamento sedentário.

Essas novas diretrizes destacam a importância de sermos ativos para nossos corações, corpos e mentes, e como resultados favoráveis beneficiam a todos, de todas as idades.

A OMS incentiva os países a adotarem as diretrizes globais para desenvolver políticas nacionais de saúde em apoio ao plano de ação global da OMS sobre atividade física.


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11/abr/2022

Comportamentos compulsivos que buscam recompensas, incluindo consumo de alimentos saborosos, são sustentados pela ativação dos neuro-circuitos de dopamina mesocorticolímbica, resultando na liberação extracelular de dopamina no cérebro e, consequentemente, causando uma sensação de bem-estar e satisfação.

Cientistas descobriram que a ativação de neurônios específicos no cérebro induz à compulsão alimentar. O estudo foi conduzido para investigar os mecanismos por trás dos comportamentos de compulsão alimentar que podem se tornar comuns na doença de Parkinson. Os cientistas criaram um grupo de vírus e os injetaram em uma parte do cérebro de ratos – um processo chamado optogenética. A ativação dos neurônios causou compulsão alimentar quase que imediatamente.

O transtorno da compulsão alimentar periódica só recentemente foi reconhecido como um distúrbio alimentar. Outros distúrbios como anorexia e bulimia ganham mais atenção por causa de sua gravidade. No entanto, o transtorno da compulsão alimentar tornou-se um problema generalizado, assumindo o lugar de principal distúrbio alimentar recorrente e muito comum entre pacientes do sexo masculino.

Compreender a maneira como o cérebro reage e responde aos alimentos é essencial para o desenvolvimento de novos métodos de tratamento para transtornos alimentares. Parte comportamental, parte compulsiva e parte habitual, os transtornos alimentares mudam a maneira como o cérebro responde à comida, ao peso e à imagem corporal. O estímulo cerebral é, muitas vezes, a razão pela qual a compulsão alimentar existe, e o mesmo estímulo cerebral pode ser utilizado como combate a esse distúrbio.

Pessoas que vivem com transtorno da compulsão alimentar periódica não são capazes de autocontrole quando começam  a comer. Apesar dos sentimentos de estarem cheios e quererem parar, sentem-se psicologicamente como se não pudessem parar de comer.

Tratamento por estímulos cerebrais contra distúrbios alimentares

Cirurgias bariátricas costumam ter um ótimo resultado na redução de peso e os pacientes procuram seguir uma nova dieta, mais saudável, para manterem sua qualidade de vida. Entretanto, alguns casos não podem ser resolvidos simplesmente por meio de cirurgias gástricas, uma vez que a compulsão é um distúrbio que ocorre no cérebro.

Alguns pacientes acabam ganhando peso e retomam sua compulsão por comer mesmo após as cirurgias. Nesses casos, é necessário uma medida mais extrema. Assim, médicos e psiquiatras acabam optando por uma decisão drástica, que consiste no implante de um dispositivo elétrico no cérebro do paciente – uma terapia conhecida como estimulação cerebral. É um tratamento frequentemente utilizado para aliviar os sintomas do mal de Parkinson e da epilepsia.

O dispositivo envia estímulos para determinadas áreas do cérebro, interrompendo a ‘programação original’ da compulsão por comer e eliminando o desejo insaciável. Esse tratamento não apenas ajuda a combater a depressão, ansiedade e compulsão por comer, como tem mostrado ótimos resultados na redução de peso.

O estímulo cerebral profundo permanece controverso, mas não é um tratamento novo. Ele remonta aos anos 1930, quando os neurocirurgiões não eram tão cautelosos quanto são hoje. Foi o neurocirurgião Wilder Penfield quem primeiro desenvolveu uma técnica ousada para tratar a epilepsia. Ele estimularia diferentes partes do cérebro com uma sonda elétrica, mantendo os pacientes acordados durante o processo para entender o efeito. A ideia era que a área do cérebro causando um problema pudesse ser identificada e destruída.

Como outros transtornos alimentares, o transtorno da compulsão alimentar é muitas vezes uma resposta ao controle – ou a falta dele. Os transtornos alimentares são um caminho para as pessoas que se sentem terem perdido o controle em suas vidas – do controle das pessoas, dos lugares, das coisas que aconteceram com elas, das coisas que sentem ou das coisas que não sentem.

Perder o controle da comida, do peso e da imagem é uma manifestação de não ser capaz de controlar qualquer outra coisa na vida. O transtorno da compulsão alimentar pode causar problemas digestivos, problemas cardíacos e sintomas de outras condições de saúde mental, como depressão e ansiedade. Lidar com a incapacidade de controlar a comida é um desafio a ser enfrentado na vida. E, por isso, os tratamentos por meio de estímulos cerebrais podem ser a última opção para quem sofre desse mal.


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04/abr/2022

Ficar em casa sem se exercitar pode gerar diversos problemas de saúde típicos do sedentarismo. Por isso, tá na hora de começar a se mexer. 

No entanto, para que a atividade física renda os benefícios desejados, é preciso cuidado e respeito aos limites do seu corpo. Como em muitos casos não há o acompanhamento de um profissional, as chances de lesões aumentam consideravelmente.

A principal preocupação das pessoas é somente com as vantagens estéticas, esquecendo de focar no que realmente importa: a saúde! E, é nesse ponto, que aparecem as lesões de joelho e musculatura.

Lembre-se: a definição do corpo vem a médio e longo prazo e quando a rotina é feita com responsabilidade.

Listamos 5 dicas que podem te ajudar nas atividades físicas em casa.

1 – LOCAL: Para garantir mais segurança na prática, é necessário escolher um cômodo da casa que tenha estrutura para as atividades. Dê preferência a ambientes bem ventilados, com boa luminosidade e longe de móveis ou estruturas que possam causar ferimentos – como, por exemplo, escadas e fios elétricos.

2- AQUECIMENTO: Prepare o seu corpo para o que está por vir: é essencial fazer um aquecimento de 10 minutos antes de iniciar a série. Isso eleva a frequência cardíaca e auxilia o transporte e consumo de oxigênio, assim como a contração muscular. É essencial o preparo do corpo para a prática mais intensa – e, nessa hora, o polichinelo ou pular corda são ótimas escolhas.

3- POSTURA: Muito cuidado com sua postura, se não ficar atento, os riscos de fazer o exercícios na posição errada são grandes. Isso pode causar lesões na musculatura ou até na coluna. Por isso, caso você não tenha o acompanhamento de um profissional, busque fazer as atividades com os outros moradores da casa; assim um pode cuidar do outro. Outra possibilidade é escolher um ambiente onde haja um espelho disponível.

4- LIMITES DO CORPO: Principalmente para quem é iniciante ou está saindo do sedentarismo precisa começar com exercícios leves. Sobrecarregar o corpo não vai trazer resultados mais rápido, apenas dores ou até lesões. Por isso, vá sentindo até onde você consegue ir e aumente a intensidade ao longo dos dias. Outra dica é variar os músculos trabalhados – se em um dia focou nos braços, no dia seguinte priorize as pernas, por exemplo.

5- DORES NÃO SÃO NORMAIS: é claro que as atividades irão gerar uma sensibilidade na região trabalhada, mas isso não quer dizer que a dor deve ser naturalizada – provavelmente é o seu corpo pedindo um descanso. Por isso, se durante a prática você sentir um desconforto muito grande, pare e faça outro exercício.

E lembre-se, antes de iniciar seus exercícios procure um médico e realize um check-up para saber como está sua saúde.


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28/mar/2022

A saliva é muito importante não só para a saúde bucal mas também para muitas outras funções no corpo. Sendo essencial para termos uma boa saúde.

Ela está sempre ali e você quase nunca se lembra dela. Existem coisas que dão água na boca, mas além de avisar que você está com fome, a saliva te ajuda em outras três funções: na digestão, no hálito e na eliminação de bactérias. Por isso é bom cuidar bem dela!

A saliva faz mais do que simplesmente manter a boca úmida – ela ajuda a digerir o alimento, proteger os dentes das cáries, torna possível a mastigação e a deglutição e ainda previne infecções ao controlar as bactérias da boca. Porém, a saliva não consegue combater sozinha todos os males. Por isso a escovação é tão importante!

Muita gente não dá a devida importância para a saliva, porém, ela possui várias funções para a nossa saúde bucal.  Devido à sua viscosidade, a saliva envolve o alimento, lubrificando-o e facilitando sua deglutição e tem a função de proteção – além das proteínas protetoras que revestem a cavidade bucal, há diversas substâncias, como as lisozimas, que combatem bactérias. Além disso, ela possui anticorpos e dissolve o alimento, permitindo que as papilas gustativas identifiquem o sabor.

Além de sua ação antimicrobiana e de auto-limpeza da boca, a saliva tem uma função tão importante quanto essas citadas e que talvez você nem faça ideia. Ela é fundamental para que a gente consiga falar. 

Com ação de lubrificação, a saliva umedece o interior da boca para facilitar a fala. Ela tem um efeito articulador das palavras ao facilitar o movimento da língua sobre a mucosa da boca e dentes.

E quem faz essa função específica é aquela saliva que é produzida em repouso, sem necessidade de estímulos como a mastigação, por exemplo. São as glândulas submandibulares e sublinguais que têm essa função de lubrificação das mucosas e dos dentes através da produção da mucina, substância facilmente encontrado nesses grupos de glândulas.

Mantenha sua saúde em dia. Realize seus exames periodicamente.


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21/mar/2022

O que você ingere durante as refeições, e até mesmo fora delas, está diretamente ligado a como será sua saúde na velhice.

A dieta é uma grande aliada para retardar o envelhecimento e ponto final. Não tem como fugir disso: se você chegar na melhor idade esbanjando saúde, precisa comer bem.

A Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), afirma que, se homens e mulheres souberem se alimentar corretamente, podem atingir até 100 anos com disposição e saúde. O envelhecimento é um processo contínuo de queda das capacidades físicas e mentais, porém, os hábitos saudáveis que forem incluídos na alimentação podem beneficiar a saúde do coração, o bom funcionamento cerebral e as funções vitais do organismo.

O sistema cardiovascular, por exemplo, pode ser beneficiado com azeite de oliva extra-virgem e casca de uva, pois ajudam a manter as artérias jovens. Fique atento também na escolha do azeite: o comum, é o que traz menos benéfico à saúde. O virgem fica no meio do ranking enquanto o melhor é o extravirgem, pois ele oferece melhor sabor e mais benefícios à saúde, já que possui menos acidez e mais antioxidantes

A aveia, previne o envelhecimento dos tecidos do coração e a castanha-do-pára controla a produção de radicais livres, descelera o envelhecimento e reduz o risco de doenças cardíacas.

Ingerir salmão pelo menos três vezes por semana, contribui para um bom desempenho da memória, pois são alimentos ricos em componentes do Ômega-3. Os grãos integrais também ajudam a envelhecer bem.

Se você comer fígado de boi, bife de soja e, eventualmente, gema de ovo é possível otimizar as funções cerebrais. Na maçã são encontrados flavonóides, tipo de fitonutrientes que garantem a proteção contra danos nas células.

O organismo humano renova-se constantemente e gera cerca de 300 milhões de novas células a cada dia. Por isso, é preciso manter uma boa dieta para que sejam consumidos todos os nutrientes necessários para uma vida saudável e um envelhecimento saudável.


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14/mar/2022

Em uma pesquisa realizada por cientistas em Israel ficou constatado que o leite materno de mães vacinadas carrega anticorpos do COVID-19. E com isso pode ser uma fonte de imunização contra a Covid-19 para bebês.

Isso porque mulheres que receberam a vacina apresentaram IgA e o IgG, em seu leite, de acordo com um estudo publicado no início do mês se abril na revista científica americana “The Journal of the American Medical Association (JAMA)”.

Apesar disso, a pesquisa ainda não permite concluir que bebês que tomem do leite materno com anticorpos fiquem protegidos contra a Covid-19. “

O estudo analisou 84 mulheres que foram vacinadas com o imunizante da Pfizer/BioNTech. De acordo com os pesquisadores, a pesquisa foi realizada em Israel, com profissionais de saúde que estavam amamentando, de 23 de dezembro de 2020 a 15 de janeiro deste ano. As amostras de leite materno foram colhidas antes e depois da administração da vacina.

Ao todo, foram colhidas 504 amostras de leite materno. Os especialistas tiveram como foco os anticorpos IgA e IgG, que são proteínas que defendem o corpo. A diferença é que o IgA protege contra infecções na área da boca, nas vias aéreas e no aparelho digestivo. Já o IgG mostra que o organismo já combateu o vírus e sabe identificá-lo.

Os dados mostraram que depois da segunda dose da vacina, 86,1% dos leitos maternos apresentavam o anticorpo IgA. Já para o IgG, os níveis de anticorpos demoraram mais para aparecer no leite materno, mas duas semanas depois da imunização, 97% apresentaram as proteínas de proteção.

A presença desses anticorpos no leite sugere que o organismo consegue se defender do coronavírus


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24/fev/2022

Aquele gostoso cochilo após o almoço pode fazer muito mal ao seu sistema cardiovascular. Ao menos é o que aponta a Sociedade Europeia de Cardiologia.

A entidade, que reúne profissionais de 150 países, alertou que as sonecas com mais de uma hora de duração aumentam as doenças cardiovasculares e podem levar à morte precoce.

 

O estudo foi apresentado no congresso realizado no último dia 01 de setembro. Foram analisados 20 estudos com 313 mil participantes, nos quais 40% tinham o hábito de cochilar após o almoço.  O objetivo do estudo era estabelecer evidências entre o hábito e doenças cardiovasculares e morte precoce.

A conclusão foi que sonecas com duração superior a 60 minutos estavam associadas a um aumento de 30% no risco de morte precoce e 34% em doenças cardiovasculares em relação aos que não dormiam. Já os cochilos mais leves, com duração menor que uma hora, não tinham conexão com doenças cardiovasculares e nem com morte precoce.

 

Segundo o médico Zhe Pan, da Universidade de Guangzhou – China, “é senso comum que tirar uma soneca após o almoço melhora o desempenho para o restante do dia e neutraliza os efeitos das poucas horas de sono dormidas durante a noite. Mas a longo prazo essa soneca pode trazer prejuízos. Nosso estudo mostrou isso”.

 

 

De um modo geral, sonecas de qualquer duração estavam ligadas ao aumento de 19% nas chances de morte precoce, com um achado mais relevante entre as mulheres: neste caso, o percentual subia para 22%. Já os cochilos breves, de menos de uma hora, não tinham conexão com o surgimento de doença cardiovascular. Ainda de acordo com o doutor Pan, poderiam inclusive beneficiar quem dorme mal à noite. Embora as causas das consequências negativas para o corpo ainda não tenham sido esclarecidas, há estudos que sugerem sua relação com altos níveis de inflamação no organismo – um perigo para a saúde do coração e para a longevidade.


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16/fev/2022

Um estudo da UNICEF alertou que crianças e adolescentes  poderão sentir o impacto da covid-19 em sua saúde mental e bem-estar por muitos anos.

Segundo as últimas estimativas disponíveis, calcula-se que, globalmente, mais de um em cada sete meninos e meninas com idade entre 10 e 19 anos viva com algum transtorno mental diagnosticado. Quase 46 mil adolescentes morrem por suicídio a cada ano, uma das cinco principais causas de morte nessa faixa etária. Enquanto isso, persistem grandes lacunas entre as necessidades de saúde mental e o financiamento de políticas voltadas a essa área. O relatório constata que apenas cerca de 2% dos orçamentos governamentais de saúde são alocados para gastos com saúde mental em todo o mundo.

Foram longos anos  para todos nós, especialmente para as crianças e adolescentes. Com lockdowns nacionais e restrições de movimento relacionados à pandemia, as meninas e os meninos passaram anos indeléveis de sua vida longe da família, de amigos, das salas de aula, das brincadeiras – elementos-chave da infância. O impacto é significativo e é apenas a ponta do iceberg. Mesmo antes da pandemia, muitas crianças estavam sobrecarregadas com o peso de problemas de saúde mental não resolvidos.


De acordo com resultados preliminares de uma pesquisa internacional com crianças e adultos em 21 países conduzida pelo UNICEF e o Gallup, em média, um em cada cinco adolescentes e jovens de 15 a 24 anos entrevistados (19%) disse que, muitas vezes, se sente deprimido ou tem pouco interesse em fazer coisas.

Segundo os últimos dados disponíveis do UNICEF, globalmente, pelo menos uma em cada sete crianças foi diretamente afetada por lockdowns, enquanto mais de 1,6 bilhão de crianças sofreram alguma perda relacionada à educação. A ruptura com as rotinas, a educação, a recreação e a preocupação com a renda familiar e com a saúde estão deixando muitos jovens com medo, irritados e preocupados com seu futuro.


Transtornos mentais diagnosticados – incluindo transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ansiedade, autismo, transtorno bipolar, transtorno de conduta, depressão, transtornos alimentares, deficiência intelectual e esquizofrenia – podem prejudicar significativamente a saúde, a educação, as conquistas e a capacidade financeira de crianças, adolescentes e jovens no futuro.

Embora o impacto na vida deles seja incalculável, uma nova análise da London School of Economics, estima que transtornos mentais que levam jovens à incapacidade ou à morte acarretam uma redução de contribuições para as economias.