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03/jul/2018

Conviver com crianças autistas ou que apresentam TDAH pode ser exaustivo e frustrante. Mas o amor e a paciência são as chaves para o sucesso da convivência de uma família nesse processo.

O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e o autismo são distúrbios que afetam a interação social, a comunicação e o comportamento das crianças. Consequentemente, esses distúrbios acabam afetando também a vida familiar e, é claro, o desempenho escolar/acadêmico.

Criar uma criança com autismo ou TDAH pode ser um desafio para os pais, especialmente quando outras pessoas não entendem os problemas vividos por eles. São crianças que vivem e experimentam o mundo de forma diferente das demais pessoas. Possuem dificuldades de se expressar e, também, algumas limitações sensoriais.

As famílias que convivem com crianças com TDAH ou autismo precisam ter paciência e mais tempo disponível do que os outros pais – sem falar na energia e disposição diárias. Alguns pais ficam embaraçados quando o filho demonstra comportamentos incomuns em público, como:

  • Toque inapropriado em outras pessoas
  • Serem muito honestos sobre a aparência de alguém
  • Bater as mãos ou girá-las
  • Ficar fascinado com um item em particular
  • Exibições extremas de afeição (ou o oposto)

Tais comportamentos costumam gerar stress na família. Aliás, conflitos conjugais são muito comuns em razão de episódios assim. Grande parte dps pais destas crianças sentem-se sobrecarregados, culpados, confusos, irritados e até mesmo deprimidos.

A frustração é um sentimento muito presente na vida destes pais, seja porque seus filhos não são como eles desejaram ou quando outras pessoas não entendem ou não sabem como lidar com as situações vividas por eles.

Além da frustração, outro sentimento comum é a ansiedade. Estes pais, em sua maioria, vivem ansiosos sobre o futuro, pensando em como seus filhos irão viver em sociedade. É importante entender que emoções negativas podem ser normais devido ao grande peso do stress que estes pais enfrentam. Não há do que se envergonhar desses sentimentos, pois eles resultam de um esgotamento físico e emocional.

O stress prejudica tanto os pais quanto o tratamento das crianças que possuem problemas com os distúrbios. O conflito conjugal afeta negativamente uma criança por vários motivos:

  • Reduz o senso de segurança da criança em seu ambiente doméstico;
  • Perturba o relacionamento pais/filhos;
  • Diminui o monitoramento parental de comportamentos potencialmente perigosos;
  • Atua mais diretamente como uma plataforma para comportamentos agressivos.

Como a família de crianças com TDAH e autismo pode melhorar seu cotidiano?

Para ter uma qualidade de vida melhor, os pais de crianças com TDAH e autismo devem procurar um diagnóstico precoce de um especialista.

É importante ressaltar que, apesar dos desafios e dificuldades, crianças com autismo e TDAH podem viver vidas felizes e realizadas.

Confira algumas dicas para os pais conseguirem melhores resultados com seus filhos:

  • Busque informações atuais e confiáveis sobre os distúrbios;
  • Busque apoio de grupos que passam por esta experiência;
  • Fale abertamente com amigos e familiares sobre os distúrbios;
  • Faça treinamento comportamental relacionado ao autismo;
  • Celebre cada conquista da criança, por menor que seja;
  • Procure ter atitudes positivas sobre qualquer acontecimento;
  • Incentive a criança a ter amigos;
  • Estabeleça rotinas.

Além dos pais, os irmãos também acabam sendo muito afetados por conviverem com uma criança que tenha TDAH ou autismo.

Elas acabam sofrendo com uma vida em que os pais se dedicam mais ao irmão, além do stress gerado dentro de casa em razão de conflitos escolares, emocionais ou sociais. Como os pais geralmente estão estressados ou sobrecarregados em cuidar do filho com distúrbio, podem esquecer dos demais, fazendo com que os outros se sintam abandonados e desprotegidos. Isso pode ser traumático, ainda mais quando essas crianças não têm idade e nem maturidade para entender a situação.

Sem contar que, em alguns casos, os pais delegam aos demais filhos a obrigação de cuidarem do irmão que sofre com autismo ou TDAH, sobrecarregando-os com responsabilidades que não são suas. Muitos dos irmãos sonham em ter uma vida tranquila e comum, assim como os demais. E isso acaba gerando um sentimento de frustração. É fundamental que a família se lembre de cuidar de suas necessidades como um todo, não focando somente no filho com o distúrbio.

Quanto mais cuidarem de si mesmos, mais eficientemente poderão ajudar seu filho ou irmão a maximizar sua qualidade de vida. Criar filhos com autismo ou hiperativos é fácil? Não, nem um pouco. A vida da família muda? Sim, algumas rotinas e atividades acabam mudando.

Mas é possível ter uma vida normal? Sim. No começo, obviamente, a família precisará aprender a se adaptar às necessidades especiais dessas crianças. Mas no decorrer do tempo, é possível ter uma vida praticamente normal, com atividades em família, passeios e viagens.

Assim como em qualquer relacionamento, o amor e a paciência são as palavras-chave para que esse processo dê bons frutos.


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26/jun/2018

A cirurgia de redução do estômago geralmente melhora os sintomas do diabetes tipo 2, mesmo antes de os pacientes começarem a perder peso. Veja por que isso acontece.

Para pessoas extremamente acima do peso e com probabilidade de desenvolver diabetes, a cirurgia de redução do estômago pode ser a melhor forma de prevenção.

Um novo estudo mostra que a cirurgia bariátrica não só resultou em perda de peso considerável em pacientes obesos como, também, reduziu substancialmente suas chances de desenvolverem diabetes tipo 2. Ao longo de um período de cerca de 15 anos, aqueles que realizaram um dos três tipos de procedimentos bariátricos tiveram 80% menos propensão a desenvolver a doença do que as pessoas que tentaram perder peso com a dieta e exercícios.

De fato, aqueles que tinham os piores níveis de açúcar no sangue no início do estudo, colocando-os em uma categoria de alto risco conhecida como pré-diabéticos, foram os que mais se beneficiaram da cirurgia. O risco de se tornarem diabéticos caiu quase 90%.

Para muitos médicos e pesquisadores, a mensagem que esse estudo passa é de que a cirurgia bariátrica funciona. Pessoas que estão prestes a se tornarem diabéticas, se tratadas a tempo com intervenção da cirurgia bariátrica e perda de peso, terão um efeito protetor muito forte contra o diabetes tipo 2.

Os resultados fortalecem um crescente corpo de literatura que apoia a cirurgia bariátrica como meio de combater o diabetes. Para pessoas obesas e já portadoras de diabetes, a cirurgia para perda de peso foi mais eficaz do que drogas, dieta e exercícios para causar a remissão da doença.

Pré-diabéticos quase sempre desenvolvem diabetes, e isso mostrou que o tratamento cirúrgico pode colocá-los em um novo caminho bem longe da doença. Uma redução de risco de 80% é enorme, particularmente à luz do fato de que o diabetes tipo 2 é uma doença muito mortal.

O que descobrimos é que o segredo para a cura do diabetes após a cirurgia bariátrica está no intestino“, disse o Dr. Nicholas Stylopoulos, investigador principal da Divisão de Endocrinologia do Hospital Infantil de Boston e da Boston Medical School. Após a cirurgia, o intestino se torna o tecido mais importante para o uso de glicose e isso diminui os níveis de açúcar no sangue.

Os médicos estão esperançosos de que possam encontrar uma maneira de imitar os processos que levam a melhorias para os diabéticos tipo 2 após a cirurgia de redução do estômago sem necessariamente recorrerem a esse procedimento.

Como a cirurgia de redução do estômago reduz o risco de diabetes?

Funciona da seguinte forma: Após o ‘bypass gástrico’, que é uma solução comum para perda de peso para pacientes muito obesos, o intestino delgado começa espontaneamente a produzir uma molécula chamada GLUT-1 que ajuda o corpo a usar glicose.

A coisa surpreendente é que isso não está presente normalmente no intestino delgado de adultos, mas apenas no feto“, disse o Dr. Erini Nestoridi, pesquisador do laboratório de Stylopoulos. “Isso acontece muito provavelmente porque o intestino tem que trabalhar mais para fazer o seu trabalho, por exemplo, para absorver os nutrientes ou mover a comida mais para baixo. Além disso, pode ser que o estresse mecânico de ‘despejar’ o alimento diretamente no intestino, uma vez que o estômago é contornado, contribua para essas mudanças”.

Embora a perda de peso e a melhora nos sintomas de diabetes andem de mãos dadas, pesquisas anteriores mostraram que a cirurgia de bypass gástrico ajuda a reduzir a doença antes mesmo de ocorrer a perda de peso.

Diversos estudos alertam para o fato de que o diabetes afeta uma em cada 11 pessoas no mundo, chegando ao número assustador de 422 milhões de diabéticos em uma pesquisa de 2014 feita pela Organização Mundial da Saúde. A condição pode levar a lesões oculares, renais e nervosas e coloca os pacientes em maior risco de ataques cardíacos e derrames.

A consulta regular ao seu médico garantirá uma melhor prevenção da doença ou, então, permitirá que você tenha o tratamento mais adequado caso ela seja descoberta no início.

E, obviamente, a prática de exercícios aliada à uma alimentação saudável pode contribuir muito para prevenir o diabetes e garantir uma melhor qualidade de vida.


15/jun/2018

Conheça aqui alguns dos principais mitos sobre a cirurgia bariátrica e saiba como esse procedimento têm ajudado milhares de pessoas a ampliarem sua expectativa de vida.

“A obesidade é uma epidemia”. Esta foi a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) atribuída ao número de pessoas que sofrem de obesidade, que atingiu um nível alarmante. A contribuição relativa do consumo excessivo de energia versus a redução do gasto de energia para a epidemia de obesidade em muitos países tem sido objeto de muitos estudos e debates.

Apesar do crescente reconhecimento desse problema, a epidemia de obesidade continua e as taxas estão aumentando em ritmo alarmante em todo o mundo. A solução para esse problema, porém, parece enganosamente simples: ingestão de menos calorias por dia, recuperando o processo de queima de calorias com exercícios regulares e atividade física. Mas a maior parte da população obesa falha miseravelmente ao fazer isso.

A cirurgia bariátrica, ao contrário, pode recompensar de inúmeras maneiras e parece ser uma bênção para aqueles que tentam desesperadamente perder peso, mas sem sucesso.
Porém, muitos mitos ainda persistem sobre a cirurgia e sobre a própria obesidade.

Por isso, vamos compartilhar aqui alguns mitos e verdade sobre a cirurgia bariátrica, acabando com falsas informações sobre obesidade e a cirurgia de perda de peso.

Sete mitos (e as verdades) sobre a cirurgia bariátrica

Cirurgia bariátrica não é segura

A cirurgia bariátrica, na verdade, é uma cirurgia que salva vidas. À medida que o tamanho do corpo aumenta, sua longevidade diminui subsequentemente. Para várias pessoas com obesidade mórbida que sofrem de uma série de problemas de saúde, incluindo o risco de morte, a cirurgia bariátrica é realmente uma salva-vidas. Um estudo feito em 60 mil pacientes revela que o risco de morte dentro de 30 dias após a cirurgia de perda de peso é apenas 1 em 1000 pacientes – menor do que outras cirurgias. Assim, independentemente das más condições de saúde dos pacientes bariátricos, as probabilidades de morte por causa da cirurgia para perda de peso são mínimas.

Cirurgia bariátrica é apenas um procedimento estético para remover a gordura do corpo

É uma concepção muito comum de que a cirurgia para perda de peso é realizada para remover gordura do corpo. Pelo contrário, o fato é que a cirurgia bariátrica trabalha com o princípio de restringir a quantidade de alimento que o corpo pode ingerir, o que naturalmente acaba por resultar na perda de peso.

Já uma  cirurgia estética, no entanto, é realizada em uma área específica do corpo para remover gordura, o que é bem diferente de perder peso.

Apenas pessoas com obesidade mórbida podem ser submetidas à cirurgia bariátrica

Obesidade mórbida não é o único critério para decidir a candidatura de um paciente à cirurgia bariátrica. Pessoas com excesso de peso que sofrem de problemas graves de saúde resultantes da obesidade, como hipertensão, diabetes, apneia do sono e problemas nas articulações também são candidatos para a cirurgia bariátrica.

Todos os procedimentos da cirurgia bariátrica são iguais

Existem diferentes tipos de cirurgias bariátricas e cada uma delas é distinta e funciona de maneiras diferentes. Por exemplo, a cirurgia de Sleeve (manga gástrica) e a cirurgia de Balão Gástrico restringem a quantidade de alimentos que o corpo pode ingerir. Por outro lado, a cirurgia de By-Pass funciona no princípio da má absorção, onde a quantidade de nutrientes que o corpo pode absorver é limitada. Assim, cada paciente é aconselhado a realizar procedimentos diferentes de acordo com suas condições exclusivas.

A cirurgia bariátrica é sempre coberta pelo plano de saúde

Não há garantia de que os custos de todos os tipos de cirurgia bariátrica serão cobertos pelo seu plano de saúde. É importante verificar antecipadamente com o seu plano a cobertura desse tipo de cirurgia, pois isso envolve um processo de pré-aprovação que inclui avaliações de saúde, histórico documentado de perda de peso medicamente supervisionada, acompanhamento de obesidade por um longo período, etc.

Perda de peso após a cirurgia bariátrica é permanente

Este é o maior mito de todos. É necessário manter um estilo de vida saudável após a cirurgia para manter a perda de peso. Às vezes, a recuperação do peso pode acontecer porque o corpo está se adaptando ao ‘novo padrão’ e aprendendo a armazenar gordura mesmo com uma ingestão alimentar muito limitada.

A cirurgia bariátrica em mulheres é recomendada somente após o término da gravidez

Este é um grande equívoco. Muitas mulheres, em vez disso, não são capazes de conceber devido à obesidade e, portanto, são frequentemente aconselhadas a se submeterem à cirurgia bariátrica antes de engravidar. Embora a concepção não seja recomendada para um ano ou dois após a cirurgia bariátrica, uma vez que a mulher pode não estar recebendo nutrientes adequados, é completamente seguro engravidar depois de ter atingido um peso estável.

Esperamos ter esclarecido alguns mitos sobre a cirurgia bariátrica. Mais do que um processo cirúrgico, ela é uma experiência emocional e, por isso mesmo, é recomendado um acompanhamento psicológico e nutricional antes e depois da cirurgia.