Cirurgia do coração minimamente invasiva: mais precisão e excelentes resultados
Avanços da medicina permitem que uma cirurgia cardíaca seja feita de forma minimamente invasiva por meio de robôs, resultando em maior precisão e com excelentes resultados pós-cirúrgicos.
Até poucos anos atrás poderia parecer impossível que uma das cirurgias mais complexas existentes pudesse ser feita apenas com pequenas incisões. As cirurgias minimamente invasivas começaram com procedimentos simples, mas o decorrer dos anos e os avanços da medicina permitiram aos cirurgiões realizar cirurgias maiores e cada vez mais complexas.
Atualmente já é possível fazer a cirurgia cardíaca minimamente invasiva. O procedimento é feito através de pequenas incisões no tórax utilizando instrumentos robóticos especializados.
Quando essa cirurgia é necessária?
Com este procedimento menos invasivo, ampliam-se as possibilidades do tratamento cirúrgico das doenças do coração, e já existem muitos tipos de procedimentos cardíacos que podem ser realizados com essa cirurgia robótica. Entre eles, destacam-se:
- Reparo e substituição da válvula mitral;
- Reparo e substituição da válvula tricúspide;
- Substituição valvar aórtica;
- Defeito do septo atrial e fechamento do forame oval patente;
- Cirurgia de defeito septal atrioventricular;
- Procedimento de labirinto para fibrilação arterial;
- Cirurgia de revascularização miocárdica;
- Safena de veia safena para cirurgia de revascularização do miocárdio.
Benefícios da cirurgia robótica
A cirurgia cardíaca minimamente invasiva não é uma opção para todos, mas pode oferecer benefícios potenciais aos pacientes nos quais ela é realizada. Entre os principais benefícios estão a menos perda de sangue, menos risco de infecção, menos dor, menor tempo de internação no hospital, uma recuperação mais rápida e retorno mais rápido às atividades normais, além de cicatrizes menores e menos perceptíveis.
Como funciona a cirurgia cardíaca robótica?
Os recentes avanços tecnológicos ocorridos concomitantemente à crescente demanda por procedimentos menos invasivos têm ganhado cada vez mais destaque entre os cirurgiões – sim, os robôs têm revolucionado as salas de cirurgia.
Na cirurgia cardíaca robótica é usado um console de computador especialmente projetado para controlar instrumentos cirúrgicos em braços robóticos. Todo o procedimento é feito por um cirurgião especificamente habilitado e treinado para manipular os braços do robô remotamente.
A ideia não é substituir o cirurgião, mas sim ampliar as precisões da cirurgia, principalmente nos casos mais delicados.
Quem pode fazer a cirurgia robótica?
Infelizmente, a cirurgia do coração minimamente invasiva não se aplica a todos os casos. Nem todos podem se submeter a essa cirurgia robótica, pois isso pode variar de caso para caso, dependendo do quadro clínico e das necessidades do paciente.
Apenas o médico e a equipe de tratamento poderão avaliar se o paciente poderá se submeter à cirurgia robótica. O médico deverá realizar exames apropriados para verificar a condição do paciente e se ele atende ao perfil para fazer este tipo de cirurgia.
Em que casos é feita a cirurgia robótica?
Geralmente ela é utilizada para:
- Correção da valvopatia mitral, aórtica e tricúspide;
- Correção cirúrgica da fibrilação atrial;
- Correção da comunicação interatrial (CIA);
- Ressecção de tumores intracardíacos;
- Revascularização do miocárdio.
Se você tem problemas de coração e precisa de uma cirurgia, converse com seu médico para entender melhor se você também pode usufruir desses avanços tecnológicos que não param de evoluir.