CEPAS, MUTAÇÕES E LINHAGENS DO CORONAVÍRUS. DEVEMOS NOS PREOCUPAR?

dezembro 28, 2020 by Fabio
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Em janeiro de 2020, foi revelado ao mundo o primeiro genoma de um vírus que começava a infectar humanos e estava até então restrito a China, o SARS-CoV-2.

Quase um ano depois, após infectar mais de 80 milhões de pessoas em todo o planeta, milhões de genomas deste coronavírus já foram compartilhados por cientistas na plataforma colaborativa online Gisaid. E, como já era esperado, essas novas identidades mostram que o coronavírus não é exatamente o mesmo lá de janeiro. O vírus  passou por mutações e alterações.

Genomas com mutações semelhantes formam “variantes”, “cepas” ou “linhagens” do vírus ,- que, apesar de abrigar essas diferenças internas, continua sendo o SARS-CoV-2, segundo explicaram pesquisadores britânicos.

Uma destas linhagens, identificada como B.1.1.7, invadiu a Inglaterra e fez boa parte dos países fecharem, na última  semana, suas fronteiras com o Reino Unido. Pesquisadores e governantes britânicos alertaram que a variante se tornou predominante em boa parte do território, incluindo Londres, sofrendo mais de dez mutações que podem ter facilitado sua transmissão. Essa cepa também já foi encontrada na Austrália, Dinamarca, Itália, Islândia, Holanda, Noruega entre outros.

Já no Brasil, uma nova linhagem, caracterizada por até cinco mutações, foi identificada pela primeira vez no Rio de Janeiro na terça-feira (22/12). Segundo a equipe, a cepa derivou de outra variante que circulava no país, a B.1.1.28, originada na Europa. Os dois casos dispararam o alarme de que tais mutações possam dar mais poderes ao SARS-CoV-2, por exemplo, favorecendo sua capacidade de transmissão ou a gravidade da infecção.

Entretanto, segundo pesquisadores, até aqui não há evidências suficientes de que este cenário preocupante esteja acontecendo e nem que novas linhagens coloquem em risco a efetividade das vacinas contra o vírus.

O ideal é continuar seguindo todos os protocolos de segurança e higiene estabelecidos pela OMS. Como evitar aglomerações, usar máscara e álcool em gel e só sair de casa se for realmente necessário.

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