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22/ago/2018

Capazes de auxiliar nos tratamentos de várias doenças e até de curar algumas delas, muitos pais têm procurado congelar as células-tronco de seus filhos.

Todos os dias a medicina avança na busca por tratamentos e cura de doenças. E as células-tronco passaram a desempenhar um papel fundamental nesse cenário.

A esperança de que as células-tronco sejam usadas, no futuro, para salvar a vida do próprio filho, tem levado os pais a fazerem o congelamento da célula durante o parto.

O que são células-tronco?

Apesar de muito faladas, você sabe o que são as células-tronco?

São células do nosso corpo que têm potencial de regenerar tecidos. São as células ‘mestras’ do corpo e podem ser transformadas em quase qualquer tipo de tecido.

Elas podem se auto replicar, ou seja, se duplicar, gerando outras células-tronco e até se transformar em tipos diferentes de células.

Os cientistas vêm desenvolvendo maneiras de coletar as células-tronco de forma cada vez mais eficiente. E uma destas formas é a coleta a partir do sangue do cordão umbilical e da placenta do bebê.

Diferente de boatos e notícias que surgiram anos atrás, as células-tronco podem ser coletadas sem qualquer risco para o bebê.

E, por isso, é cada vez maior o número de pais que têm congelado o sangue do cordão umbilical de seus filhos recém-nascidos, na esperança de que um dia isso possa ser útil para eventuais tratamentos.

Como é o processo de congelamento das células-tronco?

O material é coletado logo após o nascimento da criança, ainda na sala de parto. A veia umbilical será puncionada por uma agulha igual à usada em coleta de sangue.

O material é pesado para determinar o volume de sangue recolhido e uma amostra é separada para fazer a contagem das células, que deve ser de, no mínimo, 500 milhões.

O sangue do cordão umbilical fica preservado em temperaturas baixíssimas, a fim de conservar suas características.

Como faço para armazenar células-tronco do cordão umbilical?

Existem bancos privados e públicos que fazem este tipo de serviço.

Nos bancos privados, a família deve arcar com os custos tanto da coleta quanto o de manter o material congelado e o sangue preservado. Neste caso as células são guardadas para uso exclusivo da família.

Já nos bancos públicos não é necessário pagar pelo procedimento e o sangue preservado pode ser usado tanto pela família da criança doadora quanto por outras pessoas cadastradas no programa.

Vale dizer que tanto os bancos públicos quanto as empresas privadas podem fazer a coleta das células, que podem ficar armazenadas durante anos.

Qual a vantagem de armazenar células-tronco do sangue do cordão umbilical?

Além de não haver rejeição do organismo (pois a célula usada no tratamento é a da própria pessoa), há a vantagem da disponibilidade imediata das células para transplante (o que pode ajudar a salvar a vida de forma rápida) e, também, de se obter células jovens (elas possuem maior capacidade de proliferação e diferenciação), diminuindo, assim, a reação no caso de um transplante.

Quais doenças podem ser tratadas com células-tronco?

As células-tronco têm o potencial de tratar várias doenças, incluindo certos tipos de câncer, doenças genéticas e doenças do sangue. Cerca de 80 doenças já podem ser tratadas com as células tronco.

As mais comuns são:

  • Alzheimer
  • Anoxia cerebral.
  • Artrite reumatoide
  • Diabetes
  • Displasia do timo
  • Doenças cardíacas
  • Doenças no fígado
  • Leucemia linfoblástica aguda
  • Leucemia mieloide aguda
  • Leucemia mielóide crônica
  • Linfomas de Hodgki
  • Linfomas não Hodgkin
  • Osteoporose
  • Parkinson
  • Traumatismo craniano
  • Tumores sólidos

Como você pode notar, o congelamento de células-tronco no parto é de extrema importância para os pais que desejam garantir um futuro longevo e com saúde para seus filhos, tendo a possibilidade de evitar e combater inúmeras doenças.


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15/ago/2018

Tire as suas dúvidas a respeito do congelamento de óvulos e saiba mais sobre essa técnica que tem ajudado muitas mulheres a se tornarem mães.

O congelamento de óvulos pode ser benéfico, por uma série de razões, para as mulheres que desejam preservar sua fertilidade para o futuro, incluindo:

  • Mulheres que querem ou precisam adiar a gravidez para buscar objetivos educacionais, profissionais ou outros objetivos pessoais;
  • Mulheres diagnosticadas com câncer;
  • Mulheres com objeções ao armazenamento de embriões congelados por motivos religiosos e/ou morais.

Quando devo congelar meus óvulos?

Uma mulher em seus primeiros anos reprodutivos pode se sentir confiante em relação ao cronograma de construção de sua família. Ter um parceiro que também se sente pronto para conceber e um corpo que irá cooperar com os planos ajudará a acelerar sua meta de se tornar mãe. Infelizmente, nem toda mulher tem um caminho desimpedido para a gravidez, e algumas podem se perguntar quanto tempo esperar antes de explorar a preservação da fertilidade.

A resposta simples é buscar o congelamento de óvulos, ou criopreservação de óvulos, nos primeiros anos de fertilidade reprodutiva – 20 e 30 anos – para aproveitar a qualidade e a quantidade de óvulos.

Como funciona o congelamento de óvulos?

Embora os espermatozoides e os embriões tenham se mostrado fáceis de congelar, o óvulo é a maior célula do corpo humano e contém uma grande quantidade de água. Quando congelados, formam cristais de gelo que podem destruir a célula. Ao longo dos anos, descobriu-se é preciso desidratar o ovo e substituir a água por um “anticongelante” antes do congelamento, para evitar a formação de cristais de gelo. Como a casca do óvulo endurece quando congelada, os espermatozoides devem ser injetados com uma agulha para fertilizar o óvulo, usando uma técnica padrão conhecida como Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI).

Os óvulos são congelados utilizando um método de congelamento lento ou um processo de congelamento instantâneo conhecido como vitrificação, que impedem a formação dos cristais de gelo e aumentam as chances de sobrevivência dos óvulos após o descongelamento.

Por quanto tempo os óvulos podem permanecer congelados?

Não existe um tempo limite. O congelamento, quando bem-feito, preserva as características do óvulo, que pode ser utilizado anos mais tarde. Assim que passou pelo procedimento, o óvulo não envelhece mais e suas características são mantidas.

A temperatura de congelamento é de geralmente 196°C negativos. Com base em evidências científicas, há casos de gravidez após 10 anos de congelamento, o que mostra que o armazenamento a longo prazo de óvulos congelados não resulta em nenhuma diminuição na qualidade.

E se eu tiver mais de 38 anos de idade?

As expectativas são de que as taxas de gravidez de óvulos congelados dependerão da idade das mulheres no momento em que ela congelar seus óvulos, mas não serão afetadas pela idade em que ela volta a usá-los.

Entretanto, a chance de gravidez em mulheres que congelam seus óvulos com mais de 38 anos é menor do que a observada em mulheres mais jovens. Até o momento, há poucos relatos de gravidez em mulheres com mais de 38 anos por meio de congelamento de óvulos.

A gravidez é garantida com o congelamento de óvulos?

A técnica não representa 100% de garantia, pois depende do sucesso da fertilização in vitro. Além disso, os valores são altos. A coleta da célula e o processo de vitrificação giram em torno de R$7 mil e R$15mil.  As injeções de hormônios, necessárias durante o tratamento, podem custar até R$8 mil. Também é preciso pagar um “aluguel” para manter os óvulos armazenados nos laboratórios, com taxa que varia de R$700 a R$1 mil por ano. Fora o procedimento da fertilização in vitro (R$8 mil a R$12mil reais por tentativa) quando decidir fazer o descongelamento.

Mas as taxas de sucesso são boas. Estima-se que 300 mil bebês ao redor do mundo já nasceram de óvulos congelados.


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08/ago/2018

Procedimento é a esperança para casais que não podem ter filhos. Conheça mais detalhes sobre a técnica de fertilização in vitro.

A fertilização in vitro (FIV) é uma das várias técnicas disponíveis para ajudar pessoas com problemas de fertilidade a terem um bebê. Durante a fertilização in vitro, um óvulo é removido dos ovários da mulher e fertilizado com espermatozoides em laboratório.

O óvulo fertilizado, chamado embrião, é então devolvido ao útero da mulher para crescer e se desenvolver. Esse procedimento pode ser realizado usando tanto os óvulos da mulher e o esperma de seu parceiro como os de doadores.

O termo in vitro vem do latim e significa “em vidro”, o que, no caso, se refere ao tubo de ensaio ou vidro de Petri. A fertilização in vitro é uma técnica de inseminação artificial que promove o encontro do óvulo com o espermatozoide fora do útero, também conhecida como “bebê de proveta”.

Quais causas de infertilidade podem ser tratadas com a fertilização in vitro?

A fertilização in vitro pode ser uma opção se você ou seu parceiro tiverem sido diagnosticados com:

  • A incapacidade de os espermatozoides penetrarem ou sobreviverem no muco cervical;
  • Baixa contagem de espermatozoides;
  • Endometriose;
  • Problemas com a ovulação;
  • Problemas com o útero ou as trompas de falópio;
  • Problemas de anticorpos que prejudicam espermatozoides ou óvulos;
  • Problemas de fertilidade.

A FIV é mais utilizada em casos que outros métodos – como medicamentos para fertilidade, cirurgia e inseminação artificial – não funcionaram. Dificilmente ela é a considerada como primeira opção.

Como é o procedimento da fertilização in vitro?

O procedimento de fertilização in vitro se inicia junto do ciclo menstrual da mulher. Ela deve ir à clínica que escolher para ser submetida a uma ultrassonografia. Durante o exame, o médico vai verificar se o útero, as trompas e os ovários estão em ordem.

Feito isso, ela será submetida à medicação para fazer a estimulação ovariana. Assim, quando os folículos estiverem de acordo, é feita a retirada dos óvulos por meio de uma punção.

Chances de sucesso

A taxa de sucesso da FIV depende da idade da mulher em tratamento, bem como da causa da infertilidade (se for conhecida).

As mulheres mais jovens têm maior probabilidade de ter uma gravidez bem sucedida. A FIV geralmente não é recomendada para mulheres com mais de 42 anos, porque as chances de uma gravidez bem sucedida são consideradas muito baixas.

Entre 2014 e 2016, o percentual de tratamentos de fertilização in vitro que resultaram em um parto foi:

  • 29% para mulheres com menos de 35 anos
  • 23% para mulheres entre 35 e 37 anos
  • 15% para mulheres de 38 a 39 anos
  • 9% para mulheres de 40 a 42 anos
  • 3% para mulheres de 43 a 44 anos
  • 2% para mulheres com mais de 44 anos

Quais são os riscos da fertilização in vitro?

A FIV nem sempre resulta em gravidez e pode ser física e emocionalmente desgastante. É recomendado um aconselhamento para ajudar a mulher ou o casal durante o processo. Há também uma série de riscos para a saúde envolvidos, incluindo:

  • efeitos colaterais dos medicamentos usados durante o tratamento, como afrontamentos e dores de cabeça;
  • nascimentos múltiplos (como gêmeos ou trigêmeos) – isso pode ser perigoso tanto para a mãe quanto para os filhos;
  • uma gravidez ectópica – onde o embrião se implanta nas trompas de falópio, e não no útero;
  • síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO) – onde muitos óvulos se desenvolvem nos ovários.

Benefícios da fertilização in vitro

A FIV ajuda muitos pacientes que seriam incapazes de conceber um bebê. A vantagem da fertilização in vitro é conseguir uma gravidez bem sucedida e um bebê saudável.

Podemos destacar os benefícios em situações como:

  • Trompas bloqueadas: Para mulheres com trompas de Falópio bloqueadas ou danificadas, a FIV proporciona a melhor oportunidade de ter uma criança usando seus próprios óvulos.
  • Pacientes mais velhos / pacientes com reserva ovariana baixa: a FIV pode ser usada para maximizar a chance de os pacientes mais velhos conceber um bebê.
  • Infertilidade masculina: Casais com um problema de infertilidade masculina terão uma chance muito maior de conceber com fertilização in vitro do que conceber naturalmente. Existe hoje um número grande de técnicas laboratoriais para facilitar isso, incluindo injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI). Também existem vários  embriologistas e urologistas com experiência para aconselhar homens com problemas de fertilidade.
  • Infertilidade não explicada: 1 em cada 7 casais irá sofrer problemas de fertilidade e, por vezes, estes não são diagnosticados. Após a investigação, esses pacientes se beneficiam de diferentes métodos de tratamento, especificamente adaptados.
  • A síndrome dos ovários policísticos é uma condição comum em que há um desequilíbrio hormonal que leva a ciclos menstruais irregulares. A fertilização in vitro tem se mostrado muito bem-sucedida em pacientes com SOP.
  • Endometriose: Pacientes com endometriose, onde partes do revestimento do útero crescem fora do útero, podem se beneficiar da fertilização in vitro, cujos resultados são bastante satisfatórios nestes casos.

A fertilização in vitro tem sido utilizada por um longo tempo e possui um histórico seguro. A tecnologia avançou e as técnicas foram refinadas para criar um tratamento mais seguro e bem-sucedido.

A FIV pode ser mais bem-sucedida do outras formas de tecnologia de reprodução assistida. As taxas de sucesso de fertilização in vitro têm aumentado ano após ano desde sua concepção, graças aos avanços tecnológicos.

O procedimento pode ajudar a diagnosticar problemas de fertilidade. Em alguns casos de infertilidade inexplicada, pode haver um problema com a fertilização natural. Casos como estes podem não ser diagnosticados até que a fertilização seja testada no laboratório.

Os embriões podem ser usados ​​para rastrear doenças hereditárias. Para indivíduos que são portadores conhecidos de doenças genéticas, como fibrose cística, doença de Huntington e distrofia muscular, a FIV com diagnóstico genético pré-implantação é uma das formas mais confiáveis ​​de garantir que uma criança concebida não sofra do transtorno.

Para muitos casais que sonham em ter filhos e que, por alguma razão, não podem, a fertilização in vitro representa a esperança real de realizarem esse desejo e vivenciarem  a paternidade.