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12/maio/2018

Avanços da medicina permitem que uma cirurgia cardíaca seja feita de forma minimamente invasiva por meio de robôs, resultando em maior precisão e com excelentes resultados pós-cirúrgicos.

Até poucos anos atrás poderia parecer impossível que uma das cirurgias mais complexas existentes pudesse ser feita apenas com pequenas incisões. As cirurgias minimamente invasivas começaram com procedimentos simples, mas o decorrer dos anos e os avanços da medicina permitiram aos cirurgiões realizar cirurgias maiores e cada vez mais complexas.

Atualmente já é possível fazer a cirurgia cardíaca minimamente invasiva. O procedimento é feito através de pequenas incisões no tórax utilizando instrumentos robóticos especializados.

Quando essa cirurgia é necessária?

Com este procedimento menos invasivo, ampliam-se as possibilidades do tratamento cirúrgico das doenças do coração, e já existem muitos tipos de procedimentos cardíacos que podem ser realizados com essa cirurgia robótica. Entre eles, destacam-se:

  • Reparo e substituição da válvula mitral;
  • Reparo e substituição da válvula tricúspide;
  • Substituição valvar aórtica;
  • Defeito do septo atrial e fechamento do forame oval patente;
  • Cirurgia de defeito septal atrioventricular;
  • Procedimento de labirinto para fibrilação arterial;
  • Cirurgia de revascularização miocárdica;
  • Safena de veia safena para cirurgia de revascularização do miocárdio.

 

Benefícios da cirurgia robótica

A cirurgia cardíaca minimamente invasiva não é uma opção para todos, mas pode oferecer benefícios potenciais aos pacientes nos quais ela é realizada. Entre os principais benefícios estão a menos perda de sangue, menos risco de infecção, menos dor, menor tempo de internação no hospital, uma recuperação mais rápida e retorno mais rápido às atividades normais, além de cicatrizes menores e menos perceptíveis.

Como funciona a cirurgia cardíaca robótica?

Os recentes avanços tecnológicos ocorridos concomitantemente à crescente demanda por procedimentos menos invasivos têm ganhado cada vez mais destaque entre os cirurgiões – sim, os robôs têm revolucionado as salas de cirurgia.

Na cirurgia cardíaca robótica é usado um console de computador especialmente projetado para controlar instrumentos cirúrgicos em braços robóticos. Todo o procedimento é feito por um cirurgião especificamente habilitado e treinado para manipular os braços do robô remotamente.

A ideia não é substituir o cirurgião, mas sim ampliar as precisões da cirurgia, principalmente nos casos mais delicados.

Quem pode fazer a cirurgia robótica?

Infelizmente, a cirurgia do coração minimamente invasiva não se aplica a todos os casos. Nem todos podem se submeter a essa cirurgia robótica, pois isso pode variar de caso para caso, dependendo do quadro clínico e das necessidades do paciente.

Apenas o médico e a equipe de tratamento poderão avaliar se o paciente poderá se submeter à cirurgia robótica. O médico deverá realizar exames apropriados para verificar a condição do paciente e se ele atende ao perfil para fazer este tipo de cirurgia.

Em que casos é feita a cirurgia robótica?

Geralmente ela é utilizada para:

  • Correção da valvopatia mitral, aórtica e tricúspide;
  • Correção cirúrgica da fibrilação atrial;
  • Correção da comunicação interatrial (CIA);
  • Ressecção de tumores intracardíacos;
  • Revascularização do miocárdio.

Se você tem problemas de coração e precisa de uma cirurgia, converse com seu médico para entender melhor se você também pode usufruir desses avanços tecnológicos que não param de evoluir.