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Conheça os principais cuidados que as empresas precisam ter na gestão de saúde e as ações necessárias para criar um ambiente corporativo saudável.

É desnecessário dizer que o estresse faz parte do cotidiano de trabalho de qualquer pessoa. A vida corrida, as metas a serem alcançadas e a pressão por resultados afetam consideravelmente a saúde dos funcionários.

E, como consequência, as empresas precisam investir nos cuidados com a saúde de seus profissionais, para mantê-los saudáveis, felizes e contribuindo com o desenvolvimento dos negócios.

Não é uma tarefa fácil, pois, quando falamos de pessoas, cada uma é um indivíduo com seus próprios problemas, desejos e vontades. É por isso que, hoje em dia, não basta apenas oferecer um bom plano de saúde e esperar que as pessoas resolvam seus problemas sozinhos.

A empresa deve se esforçar na conscientização dos cuidados com a saúde e demonstrar aos funcionários que eles são importantes. Muito melhor do que pagar um tratamento para um funcionário, é ajudá-lo a evitar a doença que exigiria esse tratamento.

A seguir, você confere dicas e sugestões de medidas que podem ser tomadas para melhorar a saúde dos funcionários e reduzir os custos gerados com tratamentos, faltas e licenças médicas.

Controle de custos

Para ajudar a controlar os custos crescentes dos cuidados com a saúde dos funcionários, os gestores devem definir suas principais prioridades:

  •         Concentrar-se em condições clínicas, como síndrome metabólica / diabetes, doença musculoesquelética e saúde mental / comportamental, para reduzir as o alto custo dos tratamentos.
  •         Buscar descontos e parcerias com farmácias e laboratórios, especialmente quando há a necessidade de remédios específicos.
  •         Considerar a possibilidade de adicionar planos de saúde de baixo custo como uma opção, em vez de escolher apenas os planos convencionais.
  •         Enfatizar a importância dos cuidados com a saúde e trabalhar para melhorar o bem-estar geral dos funcionários por meio de programas físicos, sociais, emocionais e financeiros. Além disso, concentre-se em conectar esses esforços à cultura corporativa e à proposta de valor do funcionário.

Melhorar o engajamento

Para ajudar a melhorar o engajamento dos funcionários, as empresas estão começando a se concentrar em melhorar a experiência geral de seus colaboradores. Elas fazem isso conectando o propósito da empresa à sua cultura e fornecendo as ferramentas e os recursos necessários para seus funcionários. Abaixo listamos as maneiras quais os empregadores estão trabalhando para melhorar o engajamento dos funcionários:

  •         Horário de trabalho flexível;
  •         Licença paternidade;
  •         Iniciativas de diversidade e inclusão;
  •         Realização de eventos que dão retorno à comunidade local.

Com esses benefícios e ações, os funcionários sentem-se mais engajados e podem contribuir melhor com o desenvolvimento dos negócios, além de melhorarem sua saúde e reduzirem as chances de afastamento por doença – o que reduz também os custos com os planos de saúde.

A escolha é muito importante

A força de trabalho hoje é muito diversificada, tanto em questão de gênero como de idade. Portanto, ter a capacidade de escolher ofertas de planos que atendam melhor às necessidades individuais dos funcionários e às etapas da vida é muito importante. Para resolver isso, os gestores podem fazer o seguinte:

  •         Permitir que os funcionários escolham suas opções de plano de saúde ou seguradoras;
  •         Expandir as opções de benefícios voluntários e suplementares;
  •         Criar novos e diferentes benefícios, tais como serviços de cuidados infantis e tempo livre para serviços voluntários, uma parte essencial da proposta de valor geral do empregado.

Fornecer treinamento em saúde e segurança

É uma obrigação das empresas fornecerem os programas de treinamento de saúde e segurança para todos os funcionários. Certifique-se de que os funcionários estejam preparados para agir em momentos de crise, realizando exercícios de emergência e de emergência de tempos em tempos.

Com os padrões de segurança implementados, uma empresa pode identificar todos os riscos potenciais e manter os funcionários sãos e salvos.

Além disso, palestras e workshops com profissionais da saúde ajudam a esclarecer dúvidas e prevenir doenças, o que mantém os funcionários saudáveis e reduz as chances de falta.

Estabeleça uma comunicação aberta

Uma peça-chave para manter a confiança dos funcionários é incentivar a comunicação aberta sobre qualquer problema relacionado à saúde ou segurança. Nenhum empregado deve ter medo de expressar sua condição de saúde ou preocupação com algum aspecto de segurança, no caso de trabalhos de risco.

O RH deve realizar reuniões individuais com os funcionários para que, se algum funcionário tiver medo ou vergonha de falar sobre algum problema de saúde, possa se sentir mais à vontade enquanto conversa com um funcionário do setor.

A prevenção continua sendo a melhor forma de combater doenças. Eduque, ensine e conscientize seus funcionários sobre os cuidados com a saúde e você terá um ambiente de trabalho mais feliz, saudável e pronto para seguir os ideais da empresa.


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Entenda por que pessoas felizes têm melhor desempenho e potencializam os resultados da empresa.

Você sabia que funcionários felizes são o fator mais importante para aumentar a produtividade no trabalho e obter clientes felizes e satisfeitos? Infelizmente, nem todos os gestores conseguem entender esse fato tão simples.

Quando vemos um gestor gritar com seus funcionários, revisar minuciosamente cada tarefa e dar feedbacks de desempenho que mostram erros de oito meses atrás, é comum imaginar que eles acreditam que funcionários infelizes e com medo produzem mais.

Porém, nada poderia estar mais longe da verdade. Quando seus funcionários estão felizes, o ambiente profissional melhora consideravelmente, o que reflete na percepção e satisfação dos seus clientes.

Veja a seguir como os funcionários felizes tornam sua empresa mais produtiva.

Funcionários felizes resultam em clientes felizes

Não importa o quão excelente seja seu produto, ou quão brilhante seja sua ideia. Se ninguém estiver comprando, sua empresa está fracassando. Estudos recentes mostram que a lealdade do cliente aumenta quando os funcionários estão satisfeitos e engajados.

Pense em como você se sentiria ao marcar uma reunião com uma pessoa que está infeliz e que não gosta de seu trabalho. É óbvio que a reunião seria muito desagradável e improdutiva. Por outro lado, se o profissional estiver genuinamente feliz e for agradável, o resultado da reunião será bem diferente. Quando um cliente sente empatia pela sua empresa, ele estará mais propenso a comprar de você do que de seus concorrentes.

Poucos clientes reclamam ou dão algum feedback para as empresas quando são maltratados. A atitude mais comum é que eles simplesmente deixem de comprar de você e não voltem mais.

Se os funcionários estiverem infelizes e insatisfeitos, é provável que tratem mal os clientes. O resultado disso certamente não é o desejado.

Funcionários felizes têm um desempenho muito mais alto

Em um estudo realizado na Inglaterra, os participantes receberam ‘choques de felicidade’. Esses choques consistiam em assistir vídeos cômicos de dez minutos ou o recebimento de bebidas e lanches. O estudo verificou que esses métodos deixavam as pessoas mais felizes e mostraram que esses indivíduos tinham uma produtividade de 12% a mais do que outro grupo que não recebeu nenhum ‘choque de felicidade’.

Os participantes ‘felizes’ concluíram tarefas em um nível de qualidade mais alto e preciso. Isso demonstra que estar no estado de espírito correto e positivo pode afetar seu desempenho no trabalho. Empregados insatisfeitos têm maior probabilidade de ter baixo desempenho e sentir mais esgotamento e estresse.

Pense na sua própria vida. Quando você acorda tarde, derrama café na sua blusa e leva 10 minutos só para achar um lugar para estacionar, certamente não chegará ao trabalho pronto para dar o melhor de si. Seus funcionários são humanos, assim como você, e estar de mau humor afeta seu desempenho. Embora não seja possível prever a queda de um copo de café, é possível controlar o ambiente de trabalho.

Funcionários felizes geram mais lucro para a empresa

Um estudo mais antigo analisou a lista das 100 Melhores Empresas para Trabalhar publicada pela revista Fortune de 1998 a 2005. Os resultados mostraram que as empresas na lista tiveram um aumento de 14% no preço das ações, em comparação com uma média de 6% para as empresas em geral.

Essa é uma enorme diferença. E, embora os dados sejam mais antigos, não há motivos para acreditar que isso não se aplique hoje. Ao contrário de muitas outras pesquisas, essa não foi feita apenas pedindo ao RH que respondesse a algum questionário –os pesquisadores falaram diretamente com os funcionários. Você não entra na lista das 100 melhores empresas sem ter funcionários satisfeitos.

A tremenda diferença no preço das ações indica que as empresas realmente têm um desempenho melhor. Quando os funcionários sentem que a empresa se preocupa com eles, então os funcionários vão passar a se preocupar com a empresa.

É normal muitos empresários pensarem que os funcionários precisam de mais dinheiro para serem felizes. Mas salário e bonificações são apenas uma fração do que realmente os torna felizes. O que os gestores precisam fazer é manter suas promessas e mostrar que cuidam das pessoas. Então, se você prometeu um aumento de salário, cumpra a promessa. Se prometeu recursos para ajudá-los a ser mais produtivos, corra atrás desses recursos. Descubra o que é importante para seus funcionários e dê isso a eles.

Como tornar seus funcionários mais felizes

Se você é o CEO de uma empresa, pode fazer praticamente qualquer coisa que o orçamento permitir, mas se você for um gestor ou um gerente de RH, poderá estar vinculado às opções de seus chefes. Isso não significa que você não possa fazer melhorias no trabalho. A seguir listamos cinco diferenças que você pode fazer para aumentar a felicidade de seus funcionários no trabalho:

  •         Coloque fim ao bullying: não tenha medo de funcionários tóxicos que só reclamam – você precisa educá-los imediatamente se causam problemas para seus funcionários. Um funcionário tóxico pode prejudicar gravemente a felicidade em seu departamento.
  •         Pague os funcionários de forma justa: claro, você não pode alterar a estrutura de remuneração da empresa, mas tem algum controle sobre o orçamento de seu departamento e o que paga aos funcionários. Se todos os seus empregados compartilhassem seus salários uns com os outros, alguns se sentiriam inferiores? Se assim for, dê uma olhada na sua compensação e trabalhe para corrigi-la.
  •         Forneça feedback positivo e negativo com conselhos construtivos: às vezes, os gestores que querem funcionários felizes hesitam em dizer algo negativo, mas isso não traz felicidade aos funcionários. Isso traz frustração. Os funcionários querem saber realmente como estão se saindo. Contanto que você indique o bom e o mau desempenho e dê sugestões sobre como eles podem fazer melhor, seus funcionários receberão com satisfação o feedback e trabalharão para melhorar. Ninguém gosta de se sentir incompetente.
  •         Recompense um bom trabalho com promoções: alguns gerentes se preocupam mais com suas próprias carreiras do que com a de seus funcionários. Você quer que seus funcionários cresçam e se destaquem, ajudá-los a obter promoções pode ajudar a motivar sua equipe atual e, como bônus, você ganha uma reputação positiva por treinar e desenvolver pessoas.
  •         Permaneça educado, profissional e agradável: isso parece básico, mas muitos gestores negligenciam essa parte. “Eu sou apenas direto – é o meu jeito.” Tudo bem, mas seus funcionários interpretam isso de uma maneira negativa. Trate bem as pessoas. Resolva problemas e não ature um comportamento ruim, mas certifique-se de que sua personalidade geral seja gentil, agradável e acessível.

Dadas as tendências do ambiente de trabalho hoje em dia, alguns profissionais estão recusando empregos com salários maiores em troca de ambientes mais gratificantes e significativos, onde é mais provável que eles encontrem alegria e inspiração.

Neste artigo você viu como a felicidade dos funcionários aumenta a produtividade e o lucro das empresas. Por isso, a satisfação dos funcionários deve estar no topo da lista de todos os gestores.

 

 


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Moleza, desânimo e cansaço no meio do trabalho? Saiba que a resposta pode estar em sua alimentação.

A grande maioria das pessoas que trabalham fora costumam levar ‘comidinhas’ para o escritório para passar o dia. Mas sabia que a escolha destes alimentos pode afetar diretamente sua produtividade?

Assim como existem alimentos que aumentam nossa disposição, existem também aqueles que roubam a nossa energia. Eles podem atrapalhar bastante o seu cotidiano profissional.

Muitos alimentos influenciam em nossa produtividade diária e, por isso, tomar cuidado com a alimentação é fundamental no dia-a-dia no trabalho.

É importante destacar que a alimentação pode tanto auxiliar como atrapalhar a produtividade e a memória, causando fadiga e estresse.

Se você está tendo problemas com seu desempenho no trabalho, saiba que isso pode estar relacionado diretamente ao que você come.

É muito comum os funcionários estarem sonolentos e letárgicos após o almoço e, às vezes, até de manhã cedo. Isso ocorre principalmente com aqueles que costumam comer demais, já que para fazer a digestão nosso corpo acaba usando toda energia disponível.

Portanto, aquela ideia de comer muito porque tem um dia de trabalho cheio de compromissos profissionais é furada. Ao contrário, isso poderá causar mais desânimo e cansaço.

A comida tem um impacto direto em nosso desempenho cognitivo e, por isso, uma escolha errada no almoço poderá lhe trazer consequências pelo resto do dia.

Isto se deve também a refeições desequilibradas, com excesso de açúcar e carboidratos ruins

Sendo assim, o melhor a se fazer é escolher alimentos que forneçam energia e disposição, evitando os que nos tornam letárgicos.

 

Veja quais são os alimentos inimigos da saúde no dia-a-dia de trabalho

Carboidratos simples: arroz, macarrão, pão branco – são alguns exemplos de carboidratos ruins para nosso organismo, já que eles são digeridos rapidamente pelo nosso corpo, causando picos de glicemia.

O correto é o consumo de alimentos de carboidratos complexos, que são digeridos mais lentamente pelo corpo, como cereais integrais, vegetais e grãos, evitando assim os picos de energia que são prejudiciais para nossa saúde e por ‘roubarem’ a energia do nosso corpo.

Açúcar: É muito comum encontrar doces, bolachas e alimentos ricos em açúcar em gavetas e mesas de escritórios. E quanto mais tenso o dia, maior é o impulso de comer estes alimentos.

O excesso de açúcar em nosso organismo, gera picos (sobe/desce) rapidamente, fazendo com que tenhamos em um primeiro momento a sensação de disposição, mas rapidamente isso muda para fadiga e sonolência.

Excesso de café: Todo mundo costuma tomar um cafezinho para despertar e afastar o sono, mas, na verdade, o excesso de cafeína se torna altamente prejudicial para nosso organismo.

Beber demais pode trazer irritabilidade, inquietação, nervosismo, problemas de foco além, é claro, de dores no estômago.

Por isso, beba moderadamente.

Gorduras: coxinhas, salgadinhos de pacotes e até alimentos fritos (como batatas fritas) dificultam a digestão, além de não possuírem nenhum nutriente.

As chamadas gorduras ruins dificultam nossa digestão e fazem que os nutrientes que fornecem energia ao corpo cheguem mais lentamente à corrente sanguínea. Logo, aquele que o consome costuma ficar em estado letárgico.

Troque por alimentos ricos em fibras como frutas ou oleaginosas e notará a melhora do seu desempenho.

Bebida alcoólica: talvez um tanto incomum, mas há pessoas que costumam ingerir bebidas alcoólicas diariamente, ou quase diariamente, até mesmo na hora do almoço no trabalho. Uma taça vinho no almoço de negócios é um exemplo.

Enfim, ocorre que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas traz consequências para nosso organismo. Entre eles, a sobrecarga do fígado, dificuldade de absorção de vitaminas e nutrientes, como a tiamina (vitamina B1) umas das responsáveis pela geração de energia para o corpo e, também, alteração do nosso índice glicêmico.

Excesso de sal: O sal aumenta a nossa pressão arterial, por isso, consumido em excesso pode trazer alguns problemas de saúde e, também, sensação de cansaço.

Quem come fora diariamente costuma acaba achando a comida ‘sem graça’ e recorre ao sal para aguçar o sabor, o que é um erro.

O consumo destes alimentos, considerados ‘inimigos’ em nosso dia-a-dia, pode trazer consequências no ambiente de trabalho. Cochilar na mesa, ter problemas de foco e concentração e ter dificuldades em entregar os trabalhos no prazo são apenas alguns deles.

Não entre na lista dos funcionários ‘preguiçosos e desanimados’ da empresa. Comece hoje a fazer alimentações equilibradas, seu corpo agradecerá, bem como seus colegas de trabalho.

Por outro lado, empresas que possuem refeitórios e investem na qualidade de saúde dos seus funcionários conseguem evitar ou melhorar doenças pré-existentes e os sintomas descritos acima, oferecendo um cardápio saudável a fim de manter os profissionais ativos e produtivos, em um ambiente onde todos só têm a ganhar.

Investir em boas refeições servidas em cantinas ou refeitórios dentro da empresa é, sem dúvida, uma oportunidade de aumentar a produtividade de seus funcionários.

A qualidade dos alimentos que você ingere ajudará a definir o tipo de desempenho e produtividade. Escolha sabiamente e você começará a ver a diferença.


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Veja como as empresas podem melhorar a saúde dos colaboradores e entenda a importância de manter exames e informações médicas sempre atualizados.

É cada vez maior o número de profissionais com problemas de saúde mental, emocional e físico no ambiente de trabalho. O estresse diário, o esgotamento e a Síndrome de Burnout são alguns dos principais fatores de adoecimento nas empresas. E as consequências disso muitas vezes são diretas, resultando em afastamentos ou até mesmo demissões, em alguns casos.

Não é uma situação fácil, principalmente quando a pessoa atingida é amiga e próxima de todos os funcionários. Nestes momentos, uma boa gestão e uma forte parceria com o RH podem trazer o equilíbrio nesta relação, principalmente tomando medidas para o bem-estar e saúde de todos.

Investir na saúde dos colaboradores pode melhorar a produtividade e, consequentemente, os resultados da empresa.

Problemas de saúde como diabetes, hipertensão arterial, distúrbios cardiovasculares, depressão e ansiedade, entre outros, aliados ao estresse, falta de tempo e hábitos nada saudáveis são cada vez mais comuns dentro das empresas.

E tudo isso está relacionado direta ou indiretamente no desempenho dos profissionais.

É necessário que a empresa tenha um olhar individual para cada funcionário, já que muitos podem esconder o problema que estão enfrentando, seja por medo ou vergonha – principalmente aqueles ligados a doenças emocionais ou mentais.

Por isso, investir em uma melhor qualidade de vida dentro da empresa é fundamental, já que afeta o desempenho e engajamento dos seus colaboradores.

Mas para as empresas mais apáticas sobre o assunto, listamos 3 motivos em que as empresas devem investir na saúde dos seus funcionários.

3 motivos para investir na saúde dos colaboradores

Melhoria da produtividade: Quando os funcionários cuidam da saúde, seus desempenhos melhoram no trabalho, já que possuem mais disposição e ficam menos doentes – e, consequentemente, faltam menos ao trabalho

Melhor saúde mental: menos ansiosos ou tensos, os profissionais conseguem ter mais clareza tanto para criar quanto para resolver problemas.

Menos gastos: funcionários saudáveis ajudam a empresa a gastar menos. Isto vale tanto para as faltas por motivo de doença quanto para os planos de saúde.

Além disso, investir na saúde dos colaboradores de uma empresa significa não apenas criar um ambiente de trabalho positivo, sadio e equilibrado; mas também dar condições daqueles que já possuem alguma patologia de cuidar da saúde e seguir com os tratamentos que já faz. Por exemplo, oferecer benefícios de saúde como descontos em medicamentos ou a possibilidade de apoio em tratamentos de alta complexidade.

As empresas devem planejar a implementação de criação de políticas, comunicação, recursos de treinamento e até mesmo tratamento.

A importância de manter os exames médicos periódicos atualizados

Outro ponto importante para manter a saúde da equipe, é que os funcionários mantenham sempre atualizados os seus exames médicos periódicos.

Os exames médicos periódicos servem tanto para detectar e prevenir doenças quanto para atestar uma boa saúde do funcionário e, assim, continuar realizando seu trabalho sem qualquer problema.

Assim tanto a empresa estará dentro das exigências trabalhistas como, também, terá condição de melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores, quando o exame assim indicar.

Todas estas práticas na verdade são como uma cultura de apoio, onde a empresa apoia e proporciona uma vida mais saudável para seus funcionários e, consequentemente, cria um ambiente corporativo muito mais saudável.

Com uma postura colaborativa assim, a empresa reduz a rotatividade, evitando a fuga de talentos, e faz com que os funcionários batalhem por uma melhora de desempenho, o que só trás benefícios para ambos os lados.


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Com um número crescente de pessoas com depressão nas empresas, veja como os gestores de RH podem combater a doença e melhorar o ambiente de trabalho.

Todos nós precisamos cuidar da nossa saúde mental assim como cuidamos da saúde física. E considerando quanto tempo passamos no trabalho, não é surpresa que nossos empregos possam afetar nosso bem-estar.

Os problemas de saúde mental são muito comuns e têm aumentado nos últimos anos, em grande parte devido à crise econômica e ao estresse nas empresas.

Dada essa prevalência significativa e crescente, grande parte das empresas no Brasil – não importa o tamanho – são afetadas por problemas de saúde mental em seus funcionários. Isto não é algo que possa ser ignorado.

E um dos problemas de saúde mental mais comuns é a depressão, que afeta uma em cada dez pessoas.

A depressão no ambiente de trabalho

A depressão engloba uma variedade de sintomas de um período de baixo astral que dificulta o enfrentamento de tarefas normais, pensamentos e comportamentos que paralisam a vida.

Alguém que esteja sofrendo de depressão pode achar difícil motivar-se para concluir tarefas – incluindo coisas aparentemente simples, como chegar ao trabalho no horário.

A pessoa fica facilmente irritada, frustrada e tem dificuldades para tomar decisões.

A depressão é, muitas vezes, a maior causa da queda de produtividade no trabalho dos funcionários.

Desanimado e sem concentração, o funcionário passa a ter um rendimento muito baixo em seu trabalho, causando uma frustração que só piora a doença.

A necessidade constante de melhorar, a exigência de bater metas, rotinas com cobranças exaustivas e a pressão rotineira do mercado de trabalho, entre outras, são alguns dos fatores que podem gerar estresse e, consequentemente, depressão nos funcionários de uma empresa.

Segundo a (OMS) Organização Mundial de Saúde até 2020, a depressão passará da 4ª para a 2ª colocada entre as principais causas de incapacidade para o trabalho no mundo.

E a principal causa apontada pelas pessoas que sofrem de depressão é o trabalho.

As causas para este crescimento de depressão nas empresas são muitas, mas algumas costumam se destacar:

  • Apatia no ambiente de trabalho;
  • Aumento de tarefas e responsabilidades;
  • Fofocas no trabalho;
  • Problemas de gestão;
  • Problemas financeiros ou de saúde tanto do trabalhador quanto de um ente querido.

O bem-estar e a saúde mental dos funcionários de uma empresa passaram a se tornar um dos grandes desafios do departamento de RH, que passa a desempenhar um papel importantíssimo na produtividade e bom andamento dos negócios.

Como reconhecer os sintomas de que o funcionário está com depressão

Não é fácil dizer, pois ela pode se manifestar de varias maneiras, mas alguns sinais podem indicar que algo não está bem:

  • Alteração no apetite – excesso ou falta dele;
  • Ansiedade;
  • Cansaço demasiado;
  • Choro constante;
  • Falta de foco;
  • Insônia;
  • Irritabilidade;
  • Isolamento social;
  • Melancolia;
  • Sensação constante de incapacidade.

Pontos de atenção para os gestores de RH em relação à depressão

Alguns anos atrás a depressão não era levada em conta pelas empresas e gestores de RH. Em alguns casos até era considerado como falta de interesse do funcionário e, muitas vezes, este chegava a ser dispensado das suas atividades.

Entretanto, com o passar dos anos e um maior entendimento sobre depressão, as empresas passaram a enxergar a doença de outra forma, mudando o seu olhar para estes funcionários que apresentavam algum sintoma de depressão.

Portanto, um dos primeiros passos é reconhecer que um funcionário pode ter depressão e respeitá-lo por isso.

Os gestores de RH devem procurar investir em programas que aumentam ou melhoram a qualidade de vida dos seus funcionários. Treinamentos de desenvolvimento pessoal podem ser grandes aliados.

Ações do tipo:

  • Feedback;
  • Planos de saúde que cubram terapias;
  • Treinamentos e cursos.

Além disso outras práticas podem ajudar, como o incentivo para praticar atividades físicas e até mesmo procurar a ajuda de um psicólogo.

Ambientes de trabalho saudáveis para a mente

As empresas precisam ser proativas na gestão da saúde mental de todos os seus funcionários, independentemente de estarem enfrentando um problema ou não.

Os gestores inteligentes sabem que as empresas dependem das pessoas e que as experiências, o bem-estar e a motivação de cada trabalhador são fundamentais para o desempenho da organização como um todo.

Gerenciando e apoiando positivamente o bem-estar mental dos funcionários, os gestores de RH podem garantir que a equipe atinja seu potencial – permitindo que a empresa atinja um desempenho máximo.

Estudos mostram que organizações com níveis mais altos de engajamento de funcionários se beneficiam de melhor produtividade, lucratividade e maior comprometimento da equipe.

Como o RH pode ajudar a combater a depressão nas empresas

O RH tem um papel vital a desempenhar no apoio a um funcionário com um problema de depressão – seja no trabalho, fora do trabalho ou retornando ao trabalho.

Criar um diálogo aberto leva a um sistema de apoio e entendimento entre empregadores e empregados.

Geralmente, uma abordagem de senso comum baseada em comunicação aberta e boa gestão de pessoas é tudo o que é necessário. As regras de ouro são:

  • Incentive as pessoas a falarem – crie um ambiente aberto onde as pessoas se sintam capazes de dialogar sobre o seu bem-estar, e até mesmo falar sobre um problema, caso deseje. Lembre-se de que a experiência de todos os problemas de depressão é diferente. Concentre-se na pessoa, não no problema, e faça perguntas abertas sobre a causa do sofrimento e que tipo de apoio eles precisam.
  • Evite fazer suposições – não tente adivinhar quais sintomas um funcionário pode ter e como isso pode afetar sua capacidade de realizar seu trabalho – muitas pessoas conseguem gerenciar seu problema e desempenhar seu papel com alto padrão.
  • Respeite a confidencialidade – lembre-se de que as informações sobre saúde mental são altamente confidenciais e delicadas. Não transmita informações desnecessariamente, até porque essa quebra de confiança pode afetar negativamente a saúde mental de um indivíduo.
  • Responda com flexibilidade – devido ao fato de os problemas de saúde mental afetarem a todos de maneiras diferentes e em momentos diferentes de suas vidas, adapte seu apoio de acordo com o indivíduo. Desenvolver um plano de ação personalizado pode ajudar.

Ajustes no ambiente de trabalho

Se alguém estiver passando por um problema de saúde mental, como depressão, pode precisar que a empresa faça alguns ajustes. Muitas vezes, trata-se de mudanças de atitude e cultura, em vez de uma intervenção dispendiosa. Ajustes típicos incluem:

  • Criar escritórios mais tranquilos e silenciosos;
  • Horário flexível ou alteração do horário de entrada ou saída;
  • Maior suporte dos gestores para ajudar a priorizar e gerenciar a carga de trabalho;
  • Mudança do local de trabalho;
  • Mudança nos intervalos, talvez dividindo a hora do almoço em três blocos de 20 minutos;
  • Mudanças no cargo, que podem ser temporárias ou permanentes;
  • Políticas de retorno ao trabalho, como retorno por etapas.

Com essas dicas, os gestores de RH podem fazer a diferença na empresa e auxiliarem os funcionários que sofrem de depressão, gerando um ambiente de trabalho saudável e propício para o crescimento dos negócios.


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16/maio/2019

Entenda os riscos para sua saúde ao procurar remédios e tratamentos milagrosos e aprenda a reconhecer fraudes para evitar problemas.

Todos nós já vimos propagandas de remédios ou tratamentos de saúde milagrosos em revistas e banners na web. E se você estiver sofrendo de uma dessas doenças ou sintomas, é difícil não se sentir atraído a experimentar. E, assim, você acaba se perguntando: será que isso é verdade?

A resposta é: não. Anúncios com alegações de promessas milagrosas de saúde como essas são quase sempre falsos. No entanto, eles são habilmente criados para atrair as pessoas, desperdiçando seu dinheiro em curas que não funcionam e, muitas vezes, impedindo-as de procurar o verdadeiro cuidado de que precisam.

Para evitar cair nessas alegações de “cura milagrosa”, você precisa aprender a reconhecer os sinais reveladores de uma fraude e saber onde procurar informações de saúde reais e úteis.

Como os tratamentos milagrosos desperdiçam seu dinheiro

A única coisa na qual os chamados tratamentos milagrosos são realmente bons é em desperdiçar seu dinheiro. Veja como eles fazem isso:

  • Eles não funcionam. Somente nos EUA, por exemplo, os americanos pagam bilhões de dólares a cada ano em produtos e tratamentos de saúde que não funcionam. Em 2013, quase US$ 6 milhões foram gastos em reembolsos para clientes que compraram produtos falsos para perda de peso e prevenção do câncer. As empresas que vendem esses produtos atraem clientes com alegações enganosas e falsos depoimentos de supostos ‘clientes’.
  • Eles são caros. Ao entrar em contato para saber mais informações sobre o produto ou tratamento, a pessoa descobre que, além do preço alto, será necessário comprar produtos adicionais ou em grande quantidade, o que eleva muito o custo. Ou seja, você ainda paga caro por algo que não funciona.
  • Eles prejudicam sua saúde. Os clientes geralmente acham que os tratamentos de saúde falsos são seguros porque os anúncios os descrevem como produtos “naturais”. No entanto, “natural” claramente não significa inofensivo. Muitos dos venenos mais mortais do mundo vêm de plantas, e alguns deles – como o cianureto – são encontrados em remédios falsos.
  • Eles interagem com outras drogas. Até mesmo produtos que não são prejudiciais por si só podem interagir de maneira perigosa com outros medicamentos que você está tomando. Como esses remédios falsos não são prescritos por um médico de verdade que conhece seu histórico de saúde, não há como detectar esses problemas até que eles causem alguma reação, o que pode levar a uma internação de emergência no hospital.
  • Eles tomam o lugar do tratamento real. Se você depositar sua fé nesses ‘remédios milagrosos’, é improvável que você vá a um médico de verdade e receba o tratamento adequado de que precisa. Muitas pessoas perdem anos tentando se tratar com produtos que não tem qualquer efeito, enquanto seus problemas de saúde pioram e pioram. Quando finalmente aceitam consultar um médico de verdade, suas condições de saúde pioraram, o que torna o tratamento mais difícil e caro.

Tipos de golpes de saúde

Se você tivesse um problema de saúde que fosse fácil de tratar, como acnes, provavelmente procuraria um médico ou compraria algum remédio na farmácia. No entanto, se você já tivesse ido a vários médicos e nenhum tratamento tivesse funcionado, você poderia começar a se sentir um pouco desesperado. E provavelmente ficaria tentado a testar qualquer coisa que oferecesse alívio para seus sintomas.

É por isso que golpes de tratamentos milagrosos miram pessoas com problemas de saúde difíceis de tratar. Muitas destas são doenças para as quais a ciência médica atualmente não tem cura, como HIV, diabetes, esclerose múltipla e doença de Alzheimer. Outros são problemas para os quais os tratamentos reais são difíceis, dolorosos ou nem sempre eficazes, como o câncer.

Os remédios do charlatão oferecem às pessoas portadoras dessas doenças a esperança de que possam finalmente se libertar de uma vez por todas. Infelizmente, isso é um problema que eles não conseguem resolver.

Qual tratamento realmente funciona?

A verdade é que não existe uma cura para o câncer, por exemplo, que funcione para todos. Cada caso individual de câncer é diferente, e o melhor curso de tratamento varia com base no tipo de câncer e no indivíduo. Muitas vezes, duas pessoas com exatamente o mesmo câncer ainda precisam de tratamentos diferentes. Consultar um médico – ou, muitas vezes, uma equipe de médicos – é a única maneira de encontrar o curso de tratamento que tem a melhor chance de trabalhar para você.

Vale a pena arriscar um tratamento revolucionário?

Apesar das fraudes em tratamentos de saúde, existe muita pesquisa científica séria e profissionais dedicados que se dedicam constantemente à busca de novos tratamentos e alternativas que possam curar ou reduzir os sintomas de diversas doenças.

Esses tratamentos percorrem um longo caminho até poderem ser oficialmente aplicados nos pacientes. São realizados inúmeros testes em laboratórios e há incontáveis processos pelos quais eles devem ser submetidos até que possam ser aplicados ou comercializados, com o aval da FDA (Food and Drug Administration). O processo pode levar anos.

Em condições muito especiais, alguns desses tratamentos são abertos a candidatos que se dispõem a testá-los. Geralmente são portadores de doenças graves, cujos tratamentos convencionais já não surtem mais efeito. Mas, em geral, um tratamento ou remédio revolucionário só está disponível após a certeza de que sua eficácia tenha sido comprovada.

Se você viu algum desses tratamentos na TV ou na internet e gostaria de saber mais a respeito, a melhor forma de obter informações concretas e reais sobre ele é buscar a opinião de um médico especialista na área.

A consulta com um especialista, de preferência um médico de renome em sua área, pode esclarecer muitas dúvidas e lançar uma nova luz na condição de saúde do paciente.

Às vezes o resultado pode vir não de um tratamento milagroso ou revolucionário, mas de um tratamento correto que só um especialista é capaz de diagnosticar.

Lembre-se sempre de que é a sua saúde e o seu dinheiro que estão em jogo. Em vez de gastar com tratamentos duvidosos que não surtirão efeito ou podem até piorar sua saúde, invista na consulta com médicos especialistas na sua doença. O resultado pode fazer toda a diferença na sua vida.

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07/maio/2019

Isso mesmo! Veja quais as vacinas mais importantes para os adultos e saiba o que fazer se você perdeu sua carteirinha de vacinação.

Quando adulto, você está sempre ocupado com a correria da vida e suas responsabilidades – mas isso não é motivo para esquecer de cuidar de si mesmo.

No Brasil, todos os anos milhares de adultos ficam gravemente doentes e são hospitalizados por causa de doenças que uma vacina poderia ter ajudado a prevenir. Essas doenças podem ser mortais, dependendo da idade e condição de saúde da pessoa. Certifique-se de que você está vacinado para a melhor proteção.

A necessidade de vacinas não desaparece com a idade. De fato, há idades específicas na vida adulta em que as vacinas são recomendadas. Além disso, a proteção contra as vacinas que você recebeu quando criança perder o efeito com o tempo. E, também, há mais vacinas disponíveis atualmente.

As vacinas que você precisa na idade adulta são determinadas por vários fatores, incluindo sua idade, estilo de vida, condição de saúde e quais vacinas você recebeu durante a sua vida. Conheça oito vacinas necessárias para adultos.

Oito vacinas necessárias para adultos

Vacina dupla tipo adulto – para difteria e tétano: A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.

Vacina Tríplice-viral – para sarampo, caxumba e rubéola: O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.

Mesmo que todos com essas características devam ser vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.

Vacina contra a hepatite B: Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco. “Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença”, diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares.

Pneumo 23 – Pneumonia: Mesmo que ela seja uma das vacinas mais importantes para ser tomadas é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp.

Vacina contra a febre amarela: Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos para prevenir a manifestação dos sintomas de febre amarela, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco.

Vacina contra o influenza (gripe): A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares. Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação contra a gripe podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano.

HPV: A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove aos 26 anos – em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual, para garantir maior eficácia na proteção. Vale lembrar, no entanto, que a vacina não dispensa o uso de preservativos na relação. O HPV possui mais de 100 tipos diferentes e a vacina protege apenas de alguns deles.

Vacina para Herpes Zóster: Embora não seja uma condição de risco de vida, o herpes zóster pode ser muito doloroso. Um estudo realizado no Brasil revelou que aproximadamente 95% dos adultos já foram expostos ao vírus do herpes zóster. Como o vírus fica latente durante muitos anos, a doença é mais comum em idosos e pessoas acima dos 50 anos.

A vacina ainda não é distribuída em postos de saúde. Se você tem mais de 50 anos e já foi exposto ao vírus da varicela, converse com seu médico para entender a necessidade de se vacinar contra a herpes zóster.

O que fazer se você perdeu a carteirinha de vacinação?

De acordo com o Ministério da Saúde, é importante guardar a carteirinha, mas quem perdeu pode recuperar o registro ou até tomar as vacinas básicas do calendário novamente caso isso não seja possível. Também qualquer brasileiro pode ir até uma sala de vacinação e tomar o imunizante, mesmo sem a carteirinha em mãos.

O consenso é que ninguém deve deixar de se vacinar porque perdeu o registro, segundo o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Embora seja importante o registro para controle individual e também para não despender recursos públicos com vacinas repetidas, não há prejuízo à saúde de tomar o imunizante novamente.

Quem perdeu o cartão de vacinação deve procurar o posto de saúde onde recebeu as vacinas para resgatar o histórico de vacinação e fazer a 2ª via da carteirinha.

Caso não consiga obter a 2ª via, é possível tomar as vacinas novamente de acordo com a faixa etária e indicações. O Ministério da Saúde recomenda consultar o Calendário Nacional de Vacinação na Unidade Básica de Saúde ou no site do ministério.

Em caso de dúvida você pode buscar o Ministério da Saúde. A pasta é responsável pelo Programa Nacional de Imunização, por meio do qual é feita a avaliação e encaminhamento dos questionamentos das atividades de vacinação das unidades de saúde.

Assim, é muito importante que crianças e adultos tomem suas respectivas vacinas para terem uma vida mais saudável e livre de doenças que podem ser evitadas.


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07/maio/2019

Adotar uma nova rotina alimentar não significa privar-se dos alimentos que você gosta. Saiba aqui como ser mais saudável sem sofrimento.

A alimentação saudável não tem a ver com restrições alimentares rigorosas, nem com um emagrecimento irreal ou com a privação dos alimentos que você gosta. Ter uma rotina alimentar saudável está ligado a sentir-se bem, ter mais energia, melhorar sua saúde e o seu humor.

Se você já se sentiu confuso ou perdido por causa de inúmeros conselhos de nutrição e dietas conflitantes, saiba que não está sozinho. Parece que para cada especialista que lhe diz que determinado alimento é saudável, você encontrará outro dizendo exatamente o contrário. Mas, usando algumas dicas simples, você pode acabar com a confusão e aprender a criar – e manter – uma rotina alimentar saborosa, variada e nutritiva que faça bem tanto para seu corpo quanto para sua mente.

O que é uma rotina alimentar saudável?

Aderir à uma rotina alimentar saudável não precisa ser algo excessivamente complicado. Embora alguns alimentos ou nutrientes específicos tenham demonstrado um efeito benéfico sobre o humor, é a sua rotina alimentar geral que é mais importante. A pedra angular de uma rotina alimentar saudável deve ser substituir alimentos processados por alimentos ‘verdadeiros’ sempre que possível. Ingerir alimentos que estão o mais próximo possível da forma como a natureza os criou pode fazer uma enorme diferença em sua mente, nas suas emoções e na sua aparência.

Os principais fundamentos de uma rotina alimentar saudável

Apesar de algumas dietas mais radicais sugerirem o contrário, todos nós precisamos de um equilíbrio de proteínas, gorduras, carboidratos, fibras, vitaminas e minerais em nossa alimentação para manter um corpo saudável. Você não precisa eliminar determinadas categorias de alimentos da sua dieta, mas sim selecionar as opções mais saudáveis de cada categoria.

Proteína: A proteína fornece a energia para que você possa fazer suas atividades, ao mesmo tempo em que controla o humor e a função cognitiva. Muita proteína pode ser prejudicial para pessoas com doença renal, mas pesquisas recentes sugerem que muitos de nós precisamos de mais proteína de alta qualidade, especialmente à medida que envelhecemos. Isso não significa que você tenha que comer mais produtos de origem animal – uma variedade de fontes de proteína à base de vegetais por dia pode garantir que seu corpo receba toda a proteína essencial de que precisa.

A proteína animal traz muitos benefícios para nossa saúde. Por isso, quem opta por uma dieta vegetariana ou vegana, deve procurar a ajuda de um nutricionista para que ele possa indicar os suplementos corretos que complementam as vitaminas e nutrientes necessários para o organismo.

Gordura. Nem toda gordura é igual. Enquanto gorduras ruins podem prejudicar sua saúde e aumentar o risco de certas doenças, gorduras boas protegem seu cérebro e coração. De fato, gorduras saudáveis – como ômega-3 – são vitais para sua saúde física e emocional. Incluir mais gordura saudável em sua dieta pode ajudar a melhorar seu humor, aumentar seu bem-estar e até mesmo afinar sua cintura.

Fibras: Comer alimentos ricos em fibras (grãos, frutas, verduras, nozes e feijões) pode ajudá-lo a se manter regular e diminuir o risco de doenças cardíacas, derrame e diabetes. Também pode melhorar a sua pele e até ajudá-lo a perder peso.

Cálcio: Além de levar à osteoporose, a falta de cálcio em sua rotina alimentar também pode contribuir para a ansiedade, a depressão e dificuldades para dormir. Seja qual for a sua idade ou sexo, é vital incluir alimentos ricos em cálcio na sua alimentação, além de obter magnésio e vitaminas D e K suficientes para ajudar o cálcio a fazer o seu trabalho.

Carboidratos: Os carboidratos são uma das principais fontes de energia do seu corpo. Mas a maioria deve vir de carboidratos complexos (vegetais, grãos integrais, frutas), em vez de açúcares e carboidratos refinados. Cortar o pão branco, os doces, o amido e o açúcar pode prevenir picos rápidos de glicemia no sangue, flutuações de humor e energia e um acúmulo de gordura, especialmente em torno do abdômen.

Como adotar uma rotina alimentar saudável?

Mudar para uma rotina alimentar saudável não precisa ser uma decisão de tudo ou nada. Você não precisa ser perfeito, você não precisa eliminar completamente os alimentos de que gosta e não precisa mudar tudo de uma só vez – isso geralmente só te leva a trapacear ou desistir do seu novo hábito alimentar.

Uma abordagem mais sensata é fazer pequenas mudanças de cada vez. Mantendo seus objetivos modestos pode ajudá-lo a conseguir melhores resultados a longo prazo, sem se privar ou sobrecarregar devido a uma mudança drástica na alimentação. Planeje uma dieta saudável como uma série de pequenos passos – como adicionar uma salada à sua refeição uma vez por dia. À medida que suas pequenas mudanças se tornam hábitos, você pode continuar adicionando mais opções saudáveis.

Por onde começar?

Para se preparar para o sucesso, tente manter as coisas simples. Adotar uma rotina alimentar mais saudável não precisa ser complicado. Em vez de se preocupar excessivamente com a contagem de calorias, por exemplo, pense em sua dieta em termos de cor, variedade e frescor. Concentre-se em evitar alimentos embalados e processados e optar por ingredientes mais frescos sempre que possível.

Prepare suas próprias refeições. Preparar suas refeições em casa pode lhe ajudar na qualidade dos alimentos e a monitorar melhor os ingredientes. Você comerá menos calorias e evitará os aditivos químicos, o açúcar e as gorduras insalubres de alimentos embalados e prontos para viagem que podem causar cansaço, inchaço e irritabilidade e exacerbar os sintomas de depressão, estresse e ansiedade.

Faça as mudanças certas. Ao reduzir os alimentos não saudáveis em sua alimentação, é importante substituí-los por alternativas saudáveis. Substituir gorduras trans perigosas por gorduras saudáveis (como trocar frango frito por salmão grelhado) causará uma mudança positiva na sua saúde. No entanto, trocar as gorduras animais por carboidratos refinados (como trocar o bacon por um doce), não diminui o risco de doenças cardíacas e nem melhora o seu humor.

Leia os rótulos. É importante estar ciente da composição dos seus alimentos, pois os fabricantes costumam esconder grandes quantidades de açúcar ou gorduras insalubres em alimentos embalados, até mesmo alimentos que alegam ser saudáveis.

Veja como você se sente depois de comer. Isso ajudará a promover novos hábitos e atitudes saudáveis. Quanto mais saudável a comida que você come, melhor você se sentirá depois de uma refeição. Quanto mais ‘junk food’ você comer, maior a probabilidade de sentir-se desconfortável, enjoado ou esgotado.

Beba muita água. A água ajuda a drenar de nosso organismo resíduos e toxinas, mas muitos de nós passam pela vida desidratados – causando cansaço, pouca energia e dores de cabeça. É comum confundir sede com fome, por isso, manter-se bem hidratado também ajudará você a fazer escolhas alimentares mais saudáveis.

Planejamento e moderação são a chave para uma boa rotina alimentar

O que é moderação? Em essência, significa comer apenas o máximo de comida que seu corpo precisa. Você deve se sentir satisfeito no final de uma refeição, mas não estufado. Para muitos de nós, moderação significa comer menos do que comemos atualmente. Mas isso não significa eliminar os alimentos que você ama.

Jantar pizza uma vez por semana, por exemplo, pode ser considerado moderação se você tiver um café da manhã e almoço saudáveis – mas não se você já começar o dia comendo doces e almoçar um hambúrguer.

A alimentação saudável começa com um grande planejamento. Você terá vencido metade da batalha da rotina alimentar saudável se tiver uma cozinha bem abastecida, um estoque de receitas rápidas e fáceis e muitos lanches saudáveis.

O resultado dessa sua nova rotina alimentar será mais disposição, um melhor humor e maior capacidade de concentração nas suas tarefas. Ao optar pela alimentação saudável, você só tem a ganhar.