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Com um número crescente de pessoas com depressão nas empresas, veja como os gestores de RH podem combater a doença e melhorar o ambiente de trabalho.

Todos nós precisamos cuidar da nossa saúde mental assim como cuidamos da saúde física. E considerando quanto tempo passamos no trabalho, não é surpresa que nossos empregos possam afetar nosso bem-estar.

Os problemas de saúde mental são muito comuns e têm aumentado nos últimos anos, em grande parte devido à crise econômica e ao estresse nas empresas.

Dada essa prevalência significativa e crescente, grande parte das empresas no Brasil – não importa o tamanho – são afetadas por problemas de saúde mental em seus funcionários. Isto não é algo que possa ser ignorado.

E um dos problemas de saúde mental mais comuns é a depressão, que afeta uma em cada dez pessoas.

A depressão no ambiente de trabalho

A depressão engloba uma variedade de sintomas de um período de baixo astral que dificulta o enfrentamento de tarefas normais, pensamentos e comportamentos que paralisam a vida.

Alguém que esteja sofrendo de depressão pode achar difícil motivar-se para concluir tarefas – incluindo coisas aparentemente simples, como chegar ao trabalho no horário.

A pessoa fica facilmente irritada, frustrada e tem dificuldades para tomar decisões.

A depressão é, muitas vezes, a maior causa da queda de produtividade no trabalho dos funcionários.

Desanimado e sem concentração, o funcionário passa a ter um rendimento muito baixo em seu trabalho, causando uma frustração que só piora a doença.

A necessidade constante de melhorar, a exigência de bater metas, rotinas com cobranças exaustivas e a pressão rotineira do mercado de trabalho, entre outras, são alguns dos fatores que podem gerar estresse e, consequentemente, depressão nos funcionários de uma empresa.

Segundo a (OMS) Organização Mundial de Saúde até 2020, a depressão passará da 4ª para a 2ª colocada entre as principais causas de incapacidade para o trabalho no mundo.

E a principal causa apontada pelas pessoas que sofrem de depressão é o trabalho.

As causas para este crescimento de depressão nas empresas são muitas, mas algumas costumam se destacar:

  • Apatia no ambiente de trabalho;
  • Aumento de tarefas e responsabilidades;
  • Fofocas no trabalho;
  • Problemas de gestão;
  • Problemas financeiros ou de saúde tanto do trabalhador quanto de um ente querido.

O bem-estar e a saúde mental dos funcionários de uma empresa passaram a se tornar um dos grandes desafios do departamento de RH, que passa a desempenhar um papel importantíssimo na produtividade e bom andamento dos negócios.

Como reconhecer os sintomas de que o funcionário está com depressão

Não é fácil dizer, pois ela pode se manifestar de varias maneiras, mas alguns sinais podem indicar que algo não está bem:

  • Alteração no apetite – excesso ou falta dele;
  • Ansiedade;
  • Cansaço demasiado;
  • Choro constante;
  • Falta de foco;
  • Insônia;
  • Irritabilidade;
  • Isolamento social;
  • Melancolia;
  • Sensação constante de incapacidade.

Pontos de atenção para os gestores de RH em relação à depressão

Alguns anos atrás a depressão não era levada em conta pelas empresas e gestores de RH. Em alguns casos até era considerado como falta de interesse do funcionário e, muitas vezes, este chegava a ser dispensado das suas atividades.

Entretanto, com o passar dos anos e um maior entendimento sobre depressão, as empresas passaram a enxergar a doença de outra forma, mudando o seu olhar para estes funcionários que apresentavam algum sintoma de depressão.

Portanto, um dos primeiros passos é reconhecer que um funcionário pode ter depressão e respeitá-lo por isso.

Os gestores de RH devem procurar investir em programas que aumentam ou melhoram a qualidade de vida dos seus funcionários. Treinamentos de desenvolvimento pessoal podem ser grandes aliados.

Ações do tipo:

  • Feedback;
  • Planos de saúde que cubram terapias;
  • Treinamentos e cursos.

Além disso outras práticas podem ajudar, como o incentivo para praticar atividades físicas e até mesmo procurar a ajuda de um psicólogo.

Ambientes de trabalho saudáveis para a mente

As empresas precisam ser proativas na gestão da saúde mental de todos os seus funcionários, independentemente de estarem enfrentando um problema ou não.

Os gestores inteligentes sabem que as empresas dependem das pessoas e que as experiências, o bem-estar e a motivação de cada trabalhador são fundamentais para o desempenho da organização como um todo.

Gerenciando e apoiando positivamente o bem-estar mental dos funcionários, os gestores de RH podem garantir que a equipe atinja seu potencial – permitindo que a empresa atinja um desempenho máximo.

Estudos mostram que organizações com níveis mais altos de engajamento de funcionários se beneficiam de melhor produtividade, lucratividade e maior comprometimento da equipe.

Como o RH pode ajudar a combater a depressão nas empresas

O RH tem um papel vital a desempenhar no apoio a um funcionário com um problema de depressão – seja no trabalho, fora do trabalho ou retornando ao trabalho.

Criar um diálogo aberto leva a um sistema de apoio e entendimento entre empregadores e empregados.

Geralmente, uma abordagem de senso comum baseada em comunicação aberta e boa gestão de pessoas é tudo o que é necessário. As regras de ouro são:

  • Incentive as pessoas a falarem – crie um ambiente aberto onde as pessoas se sintam capazes de dialogar sobre o seu bem-estar, e até mesmo falar sobre um problema, caso deseje. Lembre-se de que a experiência de todos os problemas de depressão é diferente. Concentre-se na pessoa, não no problema, e faça perguntas abertas sobre a causa do sofrimento e que tipo de apoio eles precisam.
  • Evite fazer suposições – não tente adivinhar quais sintomas um funcionário pode ter e como isso pode afetar sua capacidade de realizar seu trabalho – muitas pessoas conseguem gerenciar seu problema e desempenhar seu papel com alto padrão.
  • Respeite a confidencialidade – lembre-se de que as informações sobre saúde mental são altamente confidenciais e delicadas. Não transmita informações desnecessariamente, até porque essa quebra de confiança pode afetar negativamente a saúde mental de um indivíduo.
  • Responda com flexibilidade – devido ao fato de os problemas de saúde mental afetarem a todos de maneiras diferentes e em momentos diferentes de suas vidas, adapte seu apoio de acordo com o indivíduo. Desenvolver um plano de ação personalizado pode ajudar.

Ajustes no ambiente de trabalho

Se alguém estiver passando por um problema de saúde mental, como depressão, pode precisar que a empresa faça alguns ajustes. Muitas vezes, trata-se de mudanças de atitude e cultura, em vez de uma intervenção dispendiosa. Ajustes típicos incluem:

  • Criar escritórios mais tranquilos e silenciosos;
  • Horário flexível ou alteração do horário de entrada ou saída;
  • Maior suporte dos gestores para ajudar a priorizar e gerenciar a carga de trabalho;
  • Mudança do local de trabalho;
  • Mudança nos intervalos, talvez dividindo a hora do almoço em três blocos de 20 minutos;
  • Mudanças no cargo, que podem ser temporárias ou permanentes;
  • Políticas de retorno ao trabalho, como retorno por etapas.

Com essas dicas, os gestores de RH podem fazer a diferença na empresa e auxiliarem os funcionários que sofrem de depressão, gerando um ambiente de trabalho saudável e propício para o crescimento dos negócios.


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16/maio/2019

Entenda os riscos para sua saúde ao procurar remédios e tratamentos milagrosos e aprenda a reconhecer fraudes para evitar problemas.

Todos nós já vimos propagandas de remédios ou tratamentos de saúde milagrosos em revistas e banners na web. E se você estiver sofrendo de uma dessas doenças ou sintomas, é difícil não se sentir atraído a experimentar. E, assim, você acaba se perguntando: será que isso é verdade?

A resposta é: não. Anúncios com alegações de promessas milagrosas de saúde como essas são quase sempre falsos. No entanto, eles são habilmente criados para atrair as pessoas, desperdiçando seu dinheiro em curas que não funcionam e, muitas vezes, impedindo-as de procurar o verdadeiro cuidado de que precisam.

Para evitar cair nessas alegações de “cura milagrosa”, você precisa aprender a reconhecer os sinais reveladores de uma fraude e saber onde procurar informações de saúde reais e úteis.

Como os tratamentos milagrosos desperdiçam seu dinheiro

A única coisa na qual os chamados tratamentos milagrosos são realmente bons é em desperdiçar seu dinheiro. Veja como eles fazem isso:

  • Eles não funcionam. Somente nos EUA, por exemplo, os americanos pagam bilhões de dólares a cada ano em produtos e tratamentos de saúde que não funcionam. Em 2013, quase US$ 6 milhões foram gastos em reembolsos para clientes que compraram produtos falsos para perda de peso e prevenção do câncer. As empresas que vendem esses produtos atraem clientes com alegações enganosas e falsos depoimentos de supostos ‘clientes’.
  • Eles são caros. Ao entrar em contato para saber mais informações sobre o produto ou tratamento, a pessoa descobre que, além do preço alto, será necessário comprar produtos adicionais ou em grande quantidade, o que eleva muito o custo. Ou seja, você ainda paga caro por algo que não funciona.
  • Eles prejudicam sua saúde. Os clientes geralmente acham que os tratamentos de saúde falsos são seguros porque os anúncios os descrevem como produtos “naturais”. No entanto, “natural” claramente não significa inofensivo. Muitos dos venenos mais mortais do mundo vêm de plantas, e alguns deles – como o cianureto – são encontrados em remédios falsos.
  • Eles interagem com outras drogas. Até mesmo produtos que não são prejudiciais por si só podem interagir de maneira perigosa com outros medicamentos que você está tomando. Como esses remédios falsos não são prescritos por um médico de verdade que conhece seu histórico de saúde, não há como detectar esses problemas até que eles causem alguma reação, o que pode levar a uma internação de emergência no hospital.
  • Eles tomam o lugar do tratamento real. Se você depositar sua fé nesses ‘remédios milagrosos’, é improvável que você vá a um médico de verdade e receba o tratamento adequado de que precisa. Muitas pessoas perdem anos tentando se tratar com produtos que não tem qualquer efeito, enquanto seus problemas de saúde pioram e pioram. Quando finalmente aceitam consultar um médico de verdade, suas condições de saúde pioraram, o que torna o tratamento mais difícil e caro.

Tipos de golpes de saúde

Se você tivesse um problema de saúde que fosse fácil de tratar, como acnes, provavelmente procuraria um médico ou compraria algum remédio na farmácia. No entanto, se você já tivesse ido a vários médicos e nenhum tratamento tivesse funcionado, você poderia começar a se sentir um pouco desesperado. E provavelmente ficaria tentado a testar qualquer coisa que oferecesse alívio para seus sintomas.

É por isso que golpes de tratamentos milagrosos miram pessoas com problemas de saúde difíceis de tratar. Muitas destas são doenças para as quais a ciência médica atualmente não tem cura, como HIV, diabetes, esclerose múltipla e doença de Alzheimer. Outros são problemas para os quais os tratamentos reais são difíceis, dolorosos ou nem sempre eficazes, como o câncer.

Os remédios do charlatão oferecem às pessoas portadoras dessas doenças a esperança de que possam finalmente se libertar de uma vez por todas. Infelizmente, isso é um problema que eles não conseguem resolver.

Qual tratamento realmente funciona?

A verdade é que não existe uma cura para o câncer, por exemplo, que funcione para todos. Cada caso individual de câncer é diferente, e o melhor curso de tratamento varia com base no tipo de câncer e no indivíduo. Muitas vezes, duas pessoas com exatamente o mesmo câncer ainda precisam de tratamentos diferentes. Consultar um médico – ou, muitas vezes, uma equipe de médicos – é a única maneira de encontrar o curso de tratamento que tem a melhor chance de trabalhar para você.

Vale a pena arriscar um tratamento revolucionário?

Apesar das fraudes em tratamentos de saúde, existe muita pesquisa científica séria e profissionais dedicados que se dedicam constantemente à busca de novos tratamentos e alternativas que possam curar ou reduzir os sintomas de diversas doenças.

Esses tratamentos percorrem um longo caminho até poderem ser oficialmente aplicados nos pacientes. São realizados inúmeros testes em laboratórios e há incontáveis processos pelos quais eles devem ser submetidos até que possam ser aplicados ou comercializados, com o aval da FDA (Food and Drug Administration). O processo pode levar anos.

Em condições muito especiais, alguns desses tratamentos são abertos a candidatos que se dispõem a testá-los. Geralmente são portadores de doenças graves, cujos tratamentos convencionais já não surtem mais efeito. Mas, em geral, um tratamento ou remédio revolucionário só está disponível após a certeza de que sua eficácia tenha sido comprovada.

Se você viu algum desses tratamentos na TV ou na internet e gostaria de saber mais a respeito, a melhor forma de obter informações concretas e reais sobre ele é buscar a opinião de um médico especialista na área.

A consulta com um especialista, de preferência um médico de renome em sua área, pode esclarecer muitas dúvidas e lançar uma nova luz na condição de saúde do paciente.

Às vezes o resultado pode vir não de um tratamento milagroso ou revolucionário, mas de um tratamento correto que só um especialista é capaz de diagnosticar.

Lembre-se sempre de que é a sua saúde e o seu dinheiro que estão em jogo. Em vez de gastar com tratamentos duvidosos que não surtirão efeito ou podem até piorar sua saúde, invista na consulta com médicos especialistas na sua doença. O resultado pode fazer toda a diferença na sua vida.

Conheça nossas soluções de Guia Médico e encontre os melhores especialistas para o seu tratamento.


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07/maio/2019

Isso mesmo! Veja quais as vacinas mais importantes para os adultos e saiba o que fazer se você perdeu sua carteirinha de vacinação.

Quando adulto, você está sempre ocupado com a correria da vida e suas responsabilidades – mas isso não é motivo para esquecer de cuidar de si mesmo.

No Brasil, todos os anos milhares de adultos ficam gravemente doentes e são hospitalizados por causa de doenças que uma vacina poderia ter ajudado a prevenir. Essas doenças podem ser mortais, dependendo da idade e condição de saúde da pessoa. Certifique-se de que você está vacinado para a melhor proteção.

A necessidade de vacinas não desaparece com a idade. De fato, há idades específicas na vida adulta em que as vacinas são recomendadas. Além disso, a proteção contra as vacinas que você recebeu quando criança perder o efeito com o tempo. E, também, há mais vacinas disponíveis atualmente.

As vacinas que você precisa na idade adulta são determinadas por vários fatores, incluindo sua idade, estilo de vida, condição de saúde e quais vacinas você recebeu durante a sua vida. Conheça oito vacinas necessárias para adultos.

Oito vacinas necessárias para adultos

Vacina dupla tipo adulto – para difteria e tétano: A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.

Vacina Tríplice-viral – para sarampo, caxumba e rubéola: O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.

Mesmo que todos com essas características devam ser vacinados, as mulheres que pretendem ter filhos, que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.

Vacina contra a hepatite B: Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco. “Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença”, diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares.

Pneumo 23 – Pneumonia: Mesmo que ela seja uma das vacinas mais importantes para ser tomadas é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde. É preciso ir a um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, em locais como o Hospital das Clínicas e a Unifesp.

Vacina contra a febre amarela: Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos para prevenir a manifestação dos sintomas de febre amarela, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco.

Vacina contra o influenza (gripe): A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares. Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação contra a gripe podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano.

HPV: A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove aos 26 anos – em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual, para garantir maior eficácia na proteção. Vale lembrar, no entanto, que a vacina não dispensa o uso de preservativos na relação. O HPV possui mais de 100 tipos diferentes e a vacina protege apenas de alguns deles.

Vacina para Herpes Zóster: Embora não seja uma condição de risco de vida, o herpes zóster pode ser muito doloroso. Um estudo realizado no Brasil revelou que aproximadamente 95% dos adultos já foram expostos ao vírus do herpes zóster. Como o vírus fica latente durante muitos anos, a doença é mais comum em idosos e pessoas acima dos 50 anos.

A vacina ainda não é distribuída em postos de saúde. Se você tem mais de 50 anos e já foi exposto ao vírus da varicela, converse com seu médico para entender a necessidade de se vacinar contra a herpes zóster.

O que fazer se você perdeu a carteirinha de vacinação?

De acordo com o Ministério da Saúde, é importante guardar a carteirinha, mas quem perdeu pode recuperar o registro ou até tomar as vacinas básicas do calendário novamente caso isso não seja possível. Também qualquer brasileiro pode ir até uma sala de vacinação e tomar o imunizante, mesmo sem a carteirinha em mãos.

O consenso é que ninguém deve deixar de se vacinar porque perdeu o registro, segundo o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Embora seja importante o registro para controle individual e também para não despender recursos públicos com vacinas repetidas, não há prejuízo à saúde de tomar o imunizante novamente.

Quem perdeu o cartão de vacinação deve procurar o posto de saúde onde recebeu as vacinas para resgatar o histórico de vacinação e fazer a 2ª via da carteirinha.

Caso não consiga obter a 2ª via, é possível tomar as vacinas novamente de acordo com a faixa etária e indicações. O Ministério da Saúde recomenda consultar o Calendário Nacional de Vacinação na Unidade Básica de Saúde ou no site do ministério.

Em caso de dúvida você pode buscar o Ministério da Saúde. A pasta é responsável pelo Programa Nacional de Imunização, por meio do qual é feita a avaliação e encaminhamento dos questionamentos das atividades de vacinação das unidades de saúde.

Assim, é muito importante que crianças e adultos tomem suas respectivas vacinas para terem uma vida mais saudável e livre de doenças que podem ser evitadas.


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07/jan/2019

Diagnósticos ou tratamentos errados podem prejudicar ou atrasar a cura de um paciente. Veja como se prevenir disso.

Erros médicos podem ocorrer em qualquer lugar: nos hospitais, nas clínicas, nos centros cirúrgicos, nos consultórios, nas farmácias e na casa do paciente. Esses erros envolvem medicamentos, cirurgias, diagnósticos, equipamentos ou resultados de exames. Por isso, é preciso tomar todas as precauções para ter certeza de que você recebeu o diagnóstico correto a fim de iniciar o tratamento adequado.

Os erros de diagnóstico e tratamento podem ocorrer até mesmo em rotinas comuns, como, por exemplo, um paciente no hospital com uma dieta sem sal receber uma refeição rica em sal.

A maioria dos erros resultam de problemas criados pelos complexos sistemas de saúde. Mas os erros ocorrem também quando os médicos e pacientes possuem problemas de comunicação.

Como se prevenir de erros em diagnósticos e tratamentos?

A melhor forma de se prevenir contra diagnósticos e tratamentos errados é tornar-se um membro ativo da sua condição clínica, em vez de assumir a postura de mero espectador. Isso significa fazer parte de cada decisão sobre os cuidados com a sua saúde. Pacientes que se envolvem pessoalmente com seus tratamentos tendem a obter melhores resultados.

Por isso, separamos 20 dicas a seguir que podem ser extremamente valiosas para você.

Como se prevenir de erros em medicamentos

1 – Avise seu médico sobre todo medicamento que você está tomando. Isso inclui medicamentos prescritos e suplementos dietéticos, como vitaminas e ervas.

2 – Leve todos os remédios e suplementos na sua consulta com o médico. Isso ajuda o seu médico a falar mais sobre cada medicamento e verificar se há alguma contraindicação com algum deles.

3 – Comunique seu médico sobre qualquer alergia ou reações adversas que você já teve com algum remédio. Isso ajuda o médico a não receitar algum medicamento que possa lhe fazer mal.

4 – Quando seu médico lhe prescrever um remédio, certifique-se de que você possa ler a receita claramente. Se você não conseguir ler a caligrafia do seu médico, talvez o farmacêutico também não consiga.

5 – Peça informações ao seu médico para que você consiga entender sobre o medicamento e a prescrição:

  • Para que serve o remédio?
  • Como devo tomar e por quanto tempo?
  • Que efeitos colaterais podem surgir? O que fazer se eles ocorrerem?
  • É seguro tomar esse remédio junto com ou outros medicamentos que estou tomando e/ou com a minha atual dieta?
  • Que tipo de comida, bebida ou atividade eu devo evitar enquanto estiver tomando esse remédio?

6 – Ao receber o medicamento na farmácia, pergunte: “este é o remédio exato que o meu médico receitou?”. Isso fará com que o farmacêutico verifique novamente a receita, a fim de evitar qualquer erro.

7 – Se tiver qualquer dúvida sobre a bula do remédio, pergunte. Bulas podem ser difíceis de entender. Por exemplo, pergunte se “quatro vezes ao dia” significa tomar uma dose a cada seis horas exatas (noite e dia) ou apenas durante o dia.

8 – Pergunte ao farmacêutico sobre a melhor forma de medir seu remédio líquido. Por exemplo, muitas pessoas usam colheres de chá, mas que necessariamente podem não conter toda a dose necessária. Utilizar seringas ou copos-medida ajudam a tomar a dose exata.

9 – Peça informação por escrito sobre os efeitos colaterais que o seu medicamento pode causar. Se você sabe que pode haver alguma reação ao remédio, é bom estar preparado caso algo inesperado ocorra.

Como se prevenir de erros em internações em hospitais

10 – Se estiver em um hospital, pergunte a todos os médicos e enfermeiros que precisarem tocar em você se eles lavaram as mãos. Isso ajuda a prevenir doenças e evita que infecções se espalhem no hospital.

11 – Ao receber alta do hospital, peça para o médico explicar sobre o tratamento que você deve seguir em casa. Isso inclui informações sobre os novos remédios, agenda de novas consultas e se você pode retomar suas atividades regulares. É importante saber se você deve ou não continuar tomando os remédios que tomava antes da internação.

Como se prevenir de erros em cirurgias

12 – Se tiver que passar por uma cirurgia, certifique-se de que você, seu médico e o cirurgião estão de acordo com o que deve ser feito. Fazer uma cirurgia do lado errado (por exemplo, operar o joelho esquerdo em vez do direito) é raro, mas pode acontecer. Por isso, é importante que haja um perfeito entendimento do processo até minutos antes de entrar no centro cirúrgico.

13 – Se puder escolher, opte por um hospital especializado na cirurgia que você irá fazer. Prefira hospitais especializado na cirurgia que você precisará fazer. Eles possuem melhores estruturas tanto de equipamentos quanto de profissionais experientes, o que reduz drasticamente as chances de erros.

Como se prevenir de erros médicos gerais

14 – Pergunte se tiver alguma dúvida ou receio. Você tem o direito de questionar tudo o que estiver relacionado com sua saúde.

15 – Certifique-se de que uma única pessoa coordene seu tratamento. Pode ser seu médico principal ou algum médico do hospital (se estiver internado), mas isso é muito importante caso você tenha muitos problemas de saúde.

16 – Garanta que todos os médicos tenham acesso às suas informações de saúde. Em um hospital, você pode ser atendido por muitos plantonistas. Por isso, não presuma que todos possuem as informações completas sobre seu estado.

17 – Peça a um amigo ou parente para ir às consultas com você. Isso garante que outra pessoa além de você receba as informações do médico, podendo ajudar caso você esqueça ou não tenha entendido algo.

18 – Se fizer um exame, não presuma que nenhum resultado é uma boa notícia. Pergunte quando e como você receberá os resultados.

19 – Entenda que “mais” nem sempre é melhor. É uma boa ideia descobrir por que um exame ou tratamento é necessário e como ele pode ajudá-lo. Você poderia estar melhor sem isso.

20 – Aprenda sobre sua condição e tratamentos com seu médico e recorra a outras fontes confiáveis. Pergunte ao seu médico se o seu tratamento é baseado nas evidências clínicas mais recentes. Se não se sentir confortável, busque uma segunda opinião médica – ou até uma terceira, se necessário.

Seguindo essas dicas, você consegue se prevenir de erros em diagnósticos e tratamentos, o que lhe garantirá uma maior segurança e certeza de que está no caminho certo para melhorar sua saúde.


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15/ago/2018

Tire as suas dúvidas a respeito do congelamento de óvulos e saiba mais sobre essa técnica que tem ajudado muitas mulheres a se tornarem mães.

O congelamento de óvulos pode ser benéfico, por uma série de razões, para as mulheres que desejam preservar sua fertilidade para o futuro, incluindo:

  • Mulheres que querem ou precisam adiar a gravidez para buscar objetivos educacionais, profissionais ou outros objetivos pessoais;
  • Mulheres diagnosticadas com câncer;
  • Mulheres com objeções ao armazenamento de embriões congelados por motivos religiosos e/ou morais.

Quando devo congelar meus óvulos?

Uma mulher em seus primeiros anos reprodutivos pode se sentir confiante em relação ao cronograma de construção de sua família. Ter um parceiro que também se sente pronto para conceber e um corpo que irá cooperar com os planos ajudará a acelerar sua meta de se tornar mãe. Infelizmente, nem toda mulher tem um caminho desimpedido para a gravidez, e algumas podem se perguntar quanto tempo esperar antes de explorar a preservação da fertilidade.

A resposta simples é buscar o congelamento de óvulos, ou criopreservação de óvulos, nos primeiros anos de fertilidade reprodutiva – 20 e 30 anos – para aproveitar a qualidade e a quantidade de óvulos.

Como funciona o congelamento de óvulos?

Embora os espermatozoides e os embriões tenham se mostrado fáceis de congelar, o óvulo é a maior célula do corpo humano e contém uma grande quantidade de água. Quando congelados, formam cristais de gelo que podem destruir a célula. Ao longo dos anos, descobriu-se é preciso desidratar o ovo e substituir a água por um “anticongelante” antes do congelamento, para evitar a formação de cristais de gelo. Como a casca do óvulo endurece quando congelada, os espermatozoides devem ser injetados com uma agulha para fertilizar o óvulo, usando uma técnica padrão conhecida como Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI).

Os óvulos são congelados utilizando um método de congelamento lento ou um processo de congelamento instantâneo conhecido como vitrificação, que impedem a formação dos cristais de gelo e aumentam as chances de sobrevivência dos óvulos após o descongelamento.

Por quanto tempo os óvulos podem permanecer congelados?

Não existe um tempo limite. O congelamento, quando bem-feito, preserva as características do óvulo, que pode ser utilizado anos mais tarde. Assim que passou pelo procedimento, o óvulo não envelhece mais e suas características são mantidas.

A temperatura de congelamento é de geralmente 196°C negativos. Com base em evidências científicas, há casos de gravidez após 10 anos de congelamento, o que mostra que o armazenamento a longo prazo de óvulos congelados não resulta em nenhuma diminuição na qualidade.

E se eu tiver mais de 38 anos de idade?

As expectativas são de que as taxas de gravidez de óvulos congelados dependerão da idade das mulheres no momento em que ela congelar seus óvulos, mas não serão afetadas pela idade em que ela volta a usá-los.

Entretanto, a chance de gravidez em mulheres que congelam seus óvulos com mais de 38 anos é menor do que a observada em mulheres mais jovens. Até o momento, há poucos relatos de gravidez em mulheres com mais de 38 anos por meio de congelamento de óvulos.

A gravidez é garantida com o congelamento de óvulos?

A técnica não representa 100% de garantia, pois depende do sucesso da fertilização in vitro. Além disso, os valores são altos. A coleta da célula e o processo de vitrificação giram em torno de R$7 mil e R$15mil.  As injeções de hormônios, necessárias durante o tratamento, podem custar até R$8 mil. Também é preciso pagar um “aluguel” para manter os óvulos armazenados nos laboratórios, com taxa que varia de R$700 a R$1 mil por ano. Fora o procedimento da fertilização in vitro (R$8 mil a R$12mil reais por tentativa) quando decidir fazer o descongelamento.

Mas as taxas de sucesso são boas. Estima-se que 300 mil bebês ao redor do mundo já nasceram de óvulos congelados.


15/jun/2018

Conheça aqui alguns dos principais mitos sobre a cirurgia bariátrica e saiba como esse procedimento têm ajudado milhares de pessoas a ampliarem sua expectativa de vida.

“A obesidade é uma epidemia”. Esta foi a declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS) atribuída ao número de pessoas que sofrem de obesidade, que atingiu um nível alarmante. A contribuição relativa do consumo excessivo de energia versus a redução do gasto de energia para a epidemia de obesidade em muitos países tem sido objeto de muitos estudos e debates.

Apesar do crescente reconhecimento desse problema, a epidemia de obesidade continua e as taxas estão aumentando em ritmo alarmante em todo o mundo. A solução para esse problema, porém, parece enganosamente simples: ingestão de menos calorias por dia, recuperando o processo de queima de calorias com exercícios regulares e atividade física. Mas a maior parte da população obesa falha miseravelmente ao fazer isso.

A cirurgia bariátrica, ao contrário, pode recompensar de inúmeras maneiras e parece ser uma bênção para aqueles que tentam desesperadamente perder peso, mas sem sucesso.
Porém, muitos mitos ainda persistem sobre a cirurgia e sobre a própria obesidade.

Por isso, vamos compartilhar aqui alguns mitos e verdade sobre a cirurgia bariátrica, acabando com falsas informações sobre obesidade e a cirurgia de perda de peso.

Sete mitos (e as verdades) sobre a cirurgia bariátrica

Cirurgia bariátrica não é segura

A cirurgia bariátrica, na verdade, é uma cirurgia que salva vidas. À medida que o tamanho do corpo aumenta, sua longevidade diminui subsequentemente. Para várias pessoas com obesidade mórbida que sofrem de uma série de problemas de saúde, incluindo o risco de morte, a cirurgia bariátrica é realmente uma salva-vidas. Um estudo feito em 60 mil pacientes revela que o risco de morte dentro de 30 dias após a cirurgia de perda de peso é apenas 1 em 1000 pacientes – menor do que outras cirurgias. Assim, independentemente das más condições de saúde dos pacientes bariátricos, as probabilidades de morte por causa da cirurgia para perda de peso são mínimas.

Cirurgia bariátrica é apenas um procedimento estético para remover a gordura do corpo

É uma concepção muito comum de que a cirurgia para perda de peso é realizada para remover gordura do corpo. Pelo contrário, o fato é que a cirurgia bariátrica trabalha com o princípio de restringir a quantidade de alimento que o corpo pode ingerir, o que naturalmente acaba por resultar na perda de peso.

Já uma  cirurgia estética, no entanto, é realizada em uma área específica do corpo para remover gordura, o que é bem diferente de perder peso.

Apenas pessoas com obesidade mórbida podem ser submetidas à cirurgia bariátrica

Obesidade mórbida não é o único critério para decidir a candidatura de um paciente à cirurgia bariátrica. Pessoas com excesso de peso que sofrem de problemas graves de saúde resultantes da obesidade, como hipertensão, diabetes, apneia do sono e problemas nas articulações também são candidatos para a cirurgia bariátrica.

Todos os procedimentos da cirurgia bariátrica são iguais

Existem diferentes tipos de cirurgias bariátricas e cada uma delas é distinta e funciona de maneiras diferentes. Por exemplo, a cirurgia de Sleeve (manga gástrica) e a cirurgia de Balão Gástrico restringem a quantidade de alimentos que o corpo pode ingerir. Por outro lado, a cirurgia de By-Pass funciona no princípio da má absorção, onde a quantidade de nutrientes que o corpo pode absorver é limitada. Assim, cada paciente é aconselhado a realizar procedimentos diferentes de acordo com suas condições exclusivas.

A cirurgia bariátrica é sempre coberta pelo plano de saúde

Não há garantia de que os custos de todos os tipos de cirurgia bariátrica serão cobertos pelo seu plano de saúde. É importante verificar antecipadamente com o seu plano a cobertura desse tipo de cirurgia, pois isso envolve um processo de pré-aprovação que inclui avaliações de saúde, histórico documentado de perda de peso medicamente supervisionada, acompanhamento de obesidade por um longo período, etc.

Perda de peso após a cirurgia bariátrica é permanente

Este é o maior mito de todos. É necessário manter um estilo de vida saudável após a cirurgia para manter a perda de peso. Às vezes, a recuperação do peso pode acontecer porque o corpo está se adaptando ao ‘novo padrão’ e aprendendo a armazenar gordura mesmo com uma ingestão alimentar muito limitada.

A cirurgia bariátrica em mulheres é recomendada somente após o término da gravidez

Este é um grande equívoco. Muitas mulheres, em vez disso, não são capazes de conceber devido à obesidade e, portanto, são frequentemente aconselhadas a se submeterem à cirurgia bariátrica antes de engravidar. Embora a concepção não seja recomendada para um ano ou dois após a cirurgia bariátrica, uma vez que a mulher pode não estar recebendo nutrientes adequados, é completamente seguro engravidar depois de ter atingido um peso estável.

Esperamos ter esclarecido alguns mitos sobre a cirurgia bariátrica. Mais do que um processo cirúrgico, ela é uma experiência emocional e, por isso mesmo, é recomendado um acompanhamento psicológico e nutricional antes e depois da cirurgia.


20/abr/2018

Receber o diagnóstico de câncer não significa o fim de tudo. Veja aqui quais são os principais obstáculos de um paciente e como superá-los.

Definitivamente, o câncer muda a vida das pessoas. Não é fácil escutar: “Você está com câncer”. São simples palavras, mas com grande poder e impacto sobre quem as ouve. Para muitos, é como se seus sonhos e planos para a vida fossem interrompidos ao ouvir essa frase. Certamente, o maior desafio desta jornada começa com o recebimento da notícia. O paciente com câncer e sua família passam a enfrentar duas lutas: uma interna contra medos e inseguranças; e outra externa com o tratamento.

Muitas vezes a luta parece maior quando você não sabe nem por onde começar. Como será o tratamento? Quanto tempo isso vai durar? Tem cura? Como fica minha família nesse período? E ter que lutar pela vida, além de tudo isso, parece assustador. Afinal, receber a notícia que sua meta de vida agora é viver não é algo simples.

Ansiedade, medo e depressão afetam a saúde emocional não só dos pacientes como dos familiares ao seu redor. Dúvidas como “quanto tempo me resta?”, “o tratamento dará resultado?”, “como ficará minha família?”, entre tantas outras, podem ser angustiantes e assustadoras para os pacientes, caso não tenham o apoio e a orientação necessários.

Algumas pessoas conseguem administrar a notícia com mais fé e, desde o primeiro momento, lutam para vencer a doença. Sobreviver torna-se a sua ‘paixão’ e não medem esforços para conseguir a vitória.

Quais as maiores barreiras que os pacientes com câncer enfrentam?

Os pacientes com câncer precisam superar muitos desafios desde o início. A primeira barreira que precisam vencer é da ansiedade, uma reação normal ao câncer, primeiro porque a sensação de estar perdido, sem saber para onde ir, é avassaladora. Depois, esperar pelos resultados de exames e pelo diagnóstico final também pode ser uma grande tortura para muitos.  Fortalecer o lado emocional, contar com o apoio da família e de amigos e de profissionais competentes, além de procurar seguir a vida da forma mais natural possível ajuda a reduzir a ansiedade.

Outro tema que tira o sono das famílias e dos pacientes é a parte financeira, já que fazer tratamentos com os melhores especialistas do mundo requer muitos recursos. Pode parecer difícil, mas não é impossível.

O fato de não contar com apoio especializado, que se encarregue de detalhes burocráticos que o paciente não está emocionalmente preparado para resolver, também aumenta a ansiedade e a preocupação após o diagnóstico de câncer.

Os pacientes também têm que enfrentar desafios como fadiga e os efeitos colaterais do tratamento. Náuseas e cansaço excessivo são verdadeiras barreiras que o paciente com câncer precisa enfrentar constantemente, dificultando tanto os serviços domésticos quanto os profissionais. As mudanças físicas afetam a confiança e a autoestima; o sofrimento e dor levam a temer a morte e a impossibilidade de fazer tarefas cotidianas; e surge o stress por não se sentirem autossuficientes. Esse conjunto de emoções e sentimentos muitas vezes pode intensificar um quadro clínico que não é tão grave. Mas então, o que fazer?

Como reagir ao diagnóstico de câncer?

Pacientes com maior apoio de familiares, amigos e profissionais tendem a se sentir menos ansiosos e deprimidos, tendo assim uma melhor qualidade de vida. Ouvir e encorajar pacientes com câncer ajuda a reduzir o sofrimento e angústia de preocupações futuras. Por isso, algumas dicas podem ser muito úteis para ajudar quem está em tratamento:

  • Converse com quem já passou pelo tratamento;
  • Ouça com atenção os sentimentos e conselhos dessa pessoa;
  • Obtenha ajuda através de aconselhamento de grupos de apoio;
  • Pratique meditação, oração ou busque algum apoio espiritual;
  • Faça exercícios de respiração profunda e relaxamento;
  • Converse com um médico sobre o uso de medicamentos para controle de ansiedade ou antidepressivos, se necessário.
  • Tenha uma equipe competente de apoio para resolver detalhes que você pode evitar, como negociação com hospitais e médicos, agendamento de consultas e viagens, entre outros serviços.

Os pacientes com câncer devem buscar apoio nas pessoas que amam, compartilhando suas dores e medos e precisam se lembrar de que não estão sozinhos. O suporte emocional da família, juntamente com uma ajuda psicológica adequada e, para muitos, o apoio espiritual, podem reduzir drasticamente seus anseios e angústias, fortalecendo os pacientes para que possam passar pelo tratamento com mais força e disposição.

E, por fim, esqueça estatísticas e qualquer tipo de pesquisa. É preciso manter o foco apenas no tratamento e na recuperação. Sobreviver ao câncer exige esforço físico e emocional. Não só do paciente, mas de todos os familiares e amigos que o cercam.

É sempre importante ter em mente que o seu mundo não acabou. Este é apenas um obstáculo na pista que deve ser transposto para que você retome seus planos e sonhos com ainda mais garra.


14/abr/2018

Sabia que pacientes com câncer têm direitos especiais garantidos por lei? Veja aqui quais são eles.

A descoberta e o tratamento do câncer são, sem dúvida, um divisor de águas na vida de uma pessoa. E com essa mudança, o que o paciente com câncer menos precisa são mais problemas.

Por isso, para facilitar a vida e reduzir certas burocracias, existem direitos especiais garantidos por lei para as pessoas portadoras da doença.

Ainda hoje muitos pacientes com câncer não têm conhecimento desses direitos. São vários benefícios assegurados por lei, desde o acesso a medicamentos até a isenção de impostos. Veja a seguir quais são eles.

Conheça os direitos do paciente com câncer

Saque do FGTS: O trabalhador acometido por câncer ou que possua qualquer dependente com a doença tem direito de levantar o FGTS.

Retirada do PIS/PASESP: Poderá ser retirado por qualquer trabalhador com câncer cadastrado na Caixa Econômica Federal ou por qualquer trabalhador que tenha dependentes com a doença.

Compra de veículos adaptados: O paciente com câncer ou que tenha alguma sequela limitante da doença poderá comprar um veículo adaptado com desconto nos impostos.

Isenção de IPI: Pacientes com câncer que tenham alguma deficiência física (comprovado por exames e laudos médicos) terão desconto do imposto na compra do veículo.

Isenção de ICMS: Como é um imposto estadual, é necessário que seja observado na lei de cada Estado se há menção para a concessão de isenção ICMS para pessoas com câncer. No Estado de São Paulo, por exemplo, existe a isenção.

Isenção de IPVA: É também um imposto estadual em que cada Estado tem legislação própria que o regulamenta. Por isso, o paciente com câncer deve conferir na lei de seu Estado se há isenção para veículos adaptados ou adquiridos por deficientes físicos.

Dispensa do Rodízio: Em São Paulo é possível obter a dispensa do rodízio de veículos para as pessoas em tratamento de câncer, desde que o seu veículo esteja devidamente cadastrado.

Quitação de financiamento de imóvel: No caso de invalidez permanente em razão da doença, é possível solicitar a quitação do saldo devedor de financiamento imobiliário. Mas a incapacidade deve ter sido adquirida após a assinatura do contrato de compra do imóvel.

Aposentadoria por invalidez: O segurado que for considerado incapaz de trabalhar e não esteja sujeito à reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, independentemente de estar recebendo ou não o auxílio-doença, terá direito ao benefício.

O paciente com câncer terá direito ao pagamento da aposentadoria desde que esteja na qualidade de segurado e, também, após ser examinado em perícia e comprovada a sua condição.

Isenção de imposto de renda na aposentadoria: Pacientes com câncer estão isentos do Imposto de Renda relativo aos rendimentos de aposentadoria.

Esta isenção é aplicada aos proventos de aposentadoria ou reforma aos portadores de doenças graves, mesmo quando a doença tenha sido identificada após a aposentadoria.

Assistência permanente: Assistência permanente é o acréscimo de 25% na aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar de assistência permanente de outra pessoa. É necessário a comprovação da incapacidade permanente para realizar as atividades diárias.

Auxílio doença: O paciente com câncer tem direito ao recebimento do auxílio doença desde que fique impossibilitado de trabalhar para seu sustento. Neste caso, deverá ser realizado perícia médica do INSS para comprovar.

Amparo assistencial ao idoso e ao deficiente: É um benefício que garante um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais, que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção, nem de tê-la provida por sua família.

Para ter direito, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que 1/4 do salário-mínimo vigente.

Cirurgia de reconstrução mamária: Toda mulher que teve uma ou ambas as mamas amputadas ou mutiladas em decorrência do tratamento do câncer tem direito à realização de cirurgia plástica de reconstrução mamária, quando devidamente recomendada pelo médico responsável.

Em decorrência da falta de conhecimento, os pacientes com câncer muitas vezes acabam privados destes benefícios.

Por isso, toda ajuda neste momento é fundamental, tanto para o paciente quanto para os familiares que, na maioria das vezes, acabam ficando desnorteados e sem o que fazer.

A Gema tem uma grande preocupação sobre este tema e busca ajudar com todas as questões burocráticas para auxiliar o paciente diagnosticado com câncer a ter mais tranquilidade no seu tratamento.