VEJA NOSSAS NOVIDADES



9EDFB651-AF13-4754-B118-AA4455D42D83.jpeg
08/fev/2022

Em Londres, um grupo de cientistas disse que estão atendendo um caso por semana de pacientes com lesões no sistema nervoso. Antes da pandemia, essa frequência era de uma vez por mês.

As principais complicações neurológicas são: inflamações, psicoses e delírio.

Um estudo feito com pesquisadores da University College London (UCL), do  Reino Unido observou 43 casos de pacientes com Covid-19 que sofriam disfunções cerebrais temporárias, derrames, danos nos nervos ou outros problemas sérios no cérebro. Os danos da Covid-19 costumam afetar os pulmões e outras partes do sistema respiratório, mas neurocientistas dizem estar preocupados com consequências do coronavírus no sistema nervoso.

As sequelas neurológicas provocadas pela ação do COVID-19 preocupam os cientistas, já que boa parte da população mundial será afetada por essa pandemia e o desdobramento pós coronavírus pode afetar a população economicamente ativa de uma forma considerável.

“Se em um ano tivermos 10 milhões de pessoas recuperadas e elas tiverem déficits cognitivos, então isso vai afetar sua capacidade de trabalhar e sua capacidade de efetuar atividades do cotidiano”, aponta o neurocientista Adrian Owen, da Western University (Canadá).


Uma outra preocupação dos médicos e cientistas é em relação a ADEM. Em uma clínica londrina, os pacientes apresentaram uma rara encefalomielite disseminada aguda (ADEM, na sigla em inglês), na maioria das vezes vistas em crianças e que podem começar após infecções virais. Os autores do estudo disseram que, normalmente, veriam apenas um paciente adulto com esse tipo de lesão, por mês na clínica. Porém, essa frequência aumentou para ao menos uma vez a cada semana durante o período do estudo.


DD6F7E8E-FAA2-4F99-B436-AD41EB26453A.jpeg
25/jan/2022

Na atual situação que vivemos, muitas pessoas acreditam que a sua saúde mental está em risco. Isso porque encontramos alguns desafios em nosso cotidiano causados pelas mudanças devido ao coronavírus.

Além das obrigações rotineiras, há também uma gigantesca carga de informações, muitas vezes conflituosas e desgastantes, dos meios de comunicação, redes sociais etc…

Mesmo em casa não conseguimos descansar a mente completamente. Ela está sempre trabalhando, absorvendo informação e nos forçando a tirar conclusões sobre assuntos que não temos um profundo conhecimento.

Fazer uma pausa e respirar fundo em meio ao caos é importante. Quando não desaceleramos, danificamos a nossa saúde mental.

As pessoas tendem a não prestar atenção nisso porque mesmo quando cultivamos hábitos danosos conseguimos funcionar por um tempo. Porém, ainda não conseguimos desacelerar por nós mesmos.

Mas então como cuidar da saúde mental?

Alguns hábitos podem te ajudar a manter o psicológico saudável.

– Não passe muito tempo nas redes sociais

– Pratique exercícios físicos regularmente

– Se afaste de pessoas com pensamentos ruins

– Se preocupe mais com você e tente meditar ao menos uma vez ao dia

Com esses simples hábitos a sua saúde mental se manterá equilibrada.


52B9508B-7A6F-4EC3-AE86-88354AA144C1.jpeg
17/jan/2022

Dúvidas e desconhecimento sobre o coronavírus ainda são comuns passado mais de um ano do início da pandemia. Médicos e profissionais da saúde ainda estudam o vírus e suas CEPAS.

O que já se sabe é que a doença não afeta apenas o pulmão, mas também outros órgãos do corpo, como coração e rins. As sequelas do vírus são das mais diversas, vão desde fadiga persistente, déficit de memória, arritmia até perda de paladar. E a principal dúvida que surge entre as pessoas que foram infectadas é:

devo fazer um check-up médico? Quais especialidades devo procurar? E os exames?

O primeiro ponto é que depende muito do grau da doença que a pessoa teve: leve, moderado ou grave. As duas últimas envolvem, principalmente, a internação do paciente e, nos casos mais severos, a intubação em uma UTI. De uma forma geral, é importante que as pessoas façam, sim, um check-up e procurem um médico de confiança (independentemente da especialidade) após a recuperação da doença. É ele quem pode fazer essa avaliação mais ampla e indicar os especialistas que você deve procurar. Caso a pessoa não tenha um nome em mente, é indicado um clínico geral.

Para pessoas que tiveram um quadro leve uma consulta ao clínico geral e um exame físico podem ser suficiente. Esse profissional pode indicar um outro especialista a depender dos sintomas que a pessoa apresenta. Por exemplo: arritmia cardíaca, um cardiologista; perda de memória, um neurologista; ansiedade, quadros depressivos, um psiquiatra ou psicólogo; perda de cabelo, um dermatologista.

Quadros moderados e graves merecem mais atenção!

Esses são os casos que mais preocupam, principalmente quem necessitou do hospital para tratar a doença. De uma forma geral, o paciente vem com um comprometimento respiratório, porque a porta de entrada da covid-19 é o sistema respiratório e o primeiro comprometimento que se dá é a pneumonia viral, aí é indicado procurar um pneumologista, por exemplo.

Há pessoas que desenvolvem comprometimento cardíaco ou renal. Têm pacientes que apresentam descompensação de doenças preexistentes, como diabetes e hipertensão. Há quem desenvolva problemas neurológicos, com dificuldades motoras; também tem paciente que apresenta doenças nas articulações e há ainda as doenças psiquiátricas, desde um quadro de ansiedade, natural da situação, até surtos psicóticos. Por conta dessa gama de situações resultantes da infecção, é importante que o médico que deu a alta do paciente faça essa orientação de quais especialidades procurar.

A Gema Brazil disponibiliza para você o CHECK-UP EXECUTIVO. Saiba mais no nosso site.


1C3BBEE3-7B1E-430B-A7A3-CF19FE4C04AC.jpeg
08/jan/2022

Sabia que uma sessão de exercícios de 30 minutos pode fornecer proteção imediata e duradoura para seu coração?

Por que a atividade física faz tão bem para o coração? Existem muitas respostas para essa pergunta. A primeira, obviamente, é que o exercício queima calorias, o que ajuda a manter ou alcançar um peso ideal e saudável. Atividades físicas regulares também melhoram fatores ligados à saúde cardiovascular, resultando em uma menor pressão sanguínea, baixos níveis de colesterol e melhor controle do açúcar no sangue.

E isso não é tudo. O exercício também promove mudanças fisiológicas positivas, como estimular as artérias do coração a se dilatarem melhor. Isso também ajuda o sistema nervoso simpático (que controla a frequência cardíaca e a pressão arterial) a ser menos reativo. Mas essas mudanças podem levar semanas, meses ou até anos para atingirem seu efeito total.

No entanto, de acordo com a publicação médica JAMA Cardiology (edição de 29 de novembro de 2017), até mesmo uma única série de exercícios pode proteger seu coração imediatamente por meio de um processo conhecido como pré-condicionamento isquêmico. Descobriu-se que um pouco de isquemia – definida como um suprimento inadequado de sangue para parte do corpo, especialmente para o coração – pode ser uma coisa boa.

Seguindo o fluxo sanguíneo

“A ideia é que quando você tem um bloqueio coronariano e se exercita, a área do coração além do bloqueio está ‘faminta’ pelo fornecimento de sangue – mais do que quando você está em repouso”, diz a cardiologista Dra. Meagan Wasfy do Cardiovascular Performance Program no Hospital Geral de Massachusetts, afiliado à Harvard. “Isso estabelece uma série de vias moleculares e metabólicas que ajudam o coração a se adaptar a esse fluxo sanguíneo inadequado”, explica a doutora.

O pré-condicionamento isquêmico (ou exercício) é semelhante a algo que a Dra. Wasfy e seus colegas observam na rotina de pacientes com doenças cardíacas que se exercitam. Eles começam correndo, mas se sentem cansados ou têm angina rapidamente, então andam por alguns minutos. Mas uma vez que eles começam a correr novamente, parece muito mais fácil na segunda tentativa. Conhecido como “angina de aquecimento”, esse fenômeno foi descrito pela primeira vez há cerca de 200 anos.

O exato mecanismo biológico do pré-condicionamento isquêmico ainda permanece um mistério. Uma teoria aponta para um fator encontrado no sangue envolvido na ativação do receptor opióide. Mais importante, os benefícios podem se estender além de facilitar o exercício. Estudos em animais sugerem que o pré-condicionamento isquêmico parece proteger o coração caso um ataque cardíaco ocorra mais tarde, reduzindo o dano em até 50%.

Exercícios são uma apólice de seguro para seu coração

As pessoas com risco de doença cardíaca muitas vezes lutam com a incerteza de saber se suas artérias contêm placas de gordura que podem causar um ataque cardíaco. A menos que apresentem alguns sintomas específicos, é difícil justificar testes potencialmente invasivos ou caros.

O que pode ser reconfortante, no entanto, é pensar no exercício como uma apólice de seguro que pode oferecer proteção de curto e longo prazo para o seu coração. Uma única sessão de exercícios pode proteger o sistema cardiovascular por duas a três horas. Em essência, você está treinando seu coração para ser mais resiliente.

Mas essa proteção está condicionada a uma certa intensidade de exercício. Simplesmente andar o dia todo pode não funcionar. Para que seu coração trabalhe com afinco o suficiente para ativar as vias metabólicas moleculares responsáveis pela pré-condição do coração, você precisa se exercitar de forma moderada a vigorosa.

Quanto à duração dos exercícios, 30 minutos por dia é o ponto ideal para proteção de saúde quase máxima e resultam em benefícios como:

  • Prevenção de doenças cardíacas;
  • Redução do risco de alta pressão sanguínea, diabetes e derrame;
  • Ajuda a eliminar o hábito de fumar;
  • Auxilia na reabilitação cardíaca;
  • Estabelece boa saúde do coração em crianças;
  • Aumenta e fortalece a imunidade;
  • Reduz a pressão sanguínea em pessoas com pressão alta;
  • Ajuda a reduzir o stress, tensão, depressão e ansiedade;
  • Ajuda a controlar o peso;
  • Melhora a saúde geral e bem-estar, prolongando a saúde do coração.

Mas o ideal é dividir esses 30 minutos em três sessões de 10 minutos, recomenda a Dra. Wasfy. É importante também ressaltar, entretanto, que se você não estiver acostumado a fazer qualquer exercício, obtenha autorização e recomendação do seu médico antes de começar.


AdobeStock_209496139-1200x804.jpeg
14/dez/2021

O ano está acabando. E com isso chegam as festas e confraternizações entre família e amigos. Contudo é importantíssimo se ter atenção com a saúde. Principalmente com a saúde vascular. Os banquetes e a ingestão excessiva de álcool podem prejudicar, e muito, o seu coração.

As bebidas alcoólicas, por exemplo, devem ser consumidas com moderação, sempre mantendo uma boa hidratação com água.  A pressão alta pode piorar com o consumo de álcool, por isso, pacientes hipertensos precisam estar ainda mais atentos a esses cuidados.

O hábito de ingerir bebidas alcoólicas em excesso pode causar enrijecimento das artérias, o que facilita a ocorrência de acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio, com complicações que podem ser fatais.

Em relação aos banquetes de Natal e réveillon a alternativa é consumir o menos de gordura possível e substituir gorduras ruins por gorduras saudáveis. Como por exemplo usar óleos vegetais, como o de milho e o azeite de oliva.

As castanhas, como as nozes, amêndoas, castanhas de caju e a do Pará, as sementes de linhaça e abóbora, abacate e o peixe são ótimas opções para os pratos de Natal e Ano Novo.

Esses alimentos possuem gorduras que ajudam a aumentar os níveis sanguíneos de HDL – C (colesterol bom) e ajudam a evitar a aterosclerose (acúmulo de gordura na parede das artérias que pode causar obstrução, impedindo a passagem do sangue). Fibras, frutas, verduras, legumes e carnes magras também podem ajudar a compor uma mesa mais saudável.

A adoção de bons hábitos, mesmo durante as festas, é a melhor forma de diminuir a incidência desses problemas e garantir bons momentos com a família e amigos.


61CD505D-19DF-4939-B0BB-012F367D70C1.jpeg
02/dez/2021

Você sabe o que é concierge?
Concierge é um profissional que está pronto para atender as mais diversas demandas de um cliente. Facilitando sua vida e tornando sua experiência mais agradável.

A GEMA HEALTHCARE trouxe para o Brasil o serviço de Gestão de Concierge. Esse serviço faz com que o cliente possa ficar tranquilo em todos os estágios de seu tratamento médico. Desde o agendamento de passagens e hospedagem até as mais complexas cirurgias. Passando por consultas médicas e exames laboratoriais. Um diagnóstico sério de saúde precisa de cuidados especiais.

O concierge especializado em saúde auxilia na busca pelos melhores médicos especialistas, hospitais e laboratórios. Ou seja, assiste o paciente durante todo o processo de seu tratamento. O trabalho realizado por profissionais de conciergeria em saúde proporciona conforto e comodidade. Os concierges resolvem as burocracias para que o paciente possa concentrar seu tempo e energia com aquilo que é realmente importante, sua saúde.

 


2C4A1545-3656-4B41-AFC5-72628364FA28.jpeg
23/nov/2021

Seja uma recomendação de cirurgia, um diagnóstico de câncer ou a suspeita de uma doença rara, há muitos benefícios em pedir uma segunda opinião médica.

As pessoas cometem erros todos os dias é importante lembrarmos que os médicos não estão imunes a esse fato. Além disso, alguns médicos são mais conservadores, enquanto outros tendem a ser mais agressivos em seus diagnósticos. Portanto, suas descobertas e recomendações podem variar drasticamente. Por esse motivo, cada vez mais pacientes estão buscando segundas opiniões ao receberem um diagnóstico.

Seja uma recomendação de cirurgia, um diagnóstico de câncer ou a suspeita de uma doença rara, há muitos benefícios em pedir uma segunda opinião médica. Esses benefícios incluem tudo, desde tranquilidade e confirmação, até um novo diagnóstico ou um plano de tratamento diferente.

Mesmo que a segunda opinião apenas confirme o que você já sabe, ela ainda pode ser benéfica, pois você terá certeza de que fez tudo o que pode para garantir o diagnóstico correto e um plano de tratamento adequado para o seu caso. Uma segunda opinião também pode oferecer informações sobre opções adicionais de tratamento que o primeiro médico pode não ter mencionado. Como resultado, você se torna mais informado sobre o que está disponível para você e pode tomar uma decisão mais assertiva sobre algo de suma importância para a sua vida: a sua saúde.

Quando você deve pedir uma segunda opinião médica?

De acordo com a Resolução CONSU nº 8 e o Código de Ética Médica, as fontes pagadoras, tanto públicas quanto privadas, podem solicitar a segunda opinião, trabalhando com sistemas de auditorias eficientes quando em suspeita de exageros e indicações inadequadas de procedimentos.

O parecer nº 114073 do Cremesp relata que o mecanismo da segunda opinião médica é usual em todo mundo e não é antiética. No Brasil, ainda existe um pouco de preconceito em relação a isso, enquanto em outros países trata-se de algo absolutamente normal. Alguns médicos ainda se sentem ofendidos, acreditando tratar-se de uma desconfiança do paciente.

Mas lembre-se de que você não precisa de justificativa para pedir uma segunda opinião, pois há momentos em que esta pode ser sua melhor decisão.

Além do mais, se os dois médicos com quem você se consultou discordam muito, então pode ser uma boa ideia pedir uma terceira opinião. Tenha em mente também que a segunda opinião não é necessariamente a opinião correta. A chave é continuar buscando até que o diagnóstico e o tratamento façam sentido para você.

Mas para te ajudar, a seguir listamos cinco razões pelas quais você deveria pedir uma segunda opinião médica.

Peça uma segunda opinião se tiver passado por tratamento, mas seus sintomas continuarem.

Ninguém conhece o seu corpo melhor do que você. E se os seus sintomas persistirem mesmo após o tratamento indicado, pode ser hora de procurar o conselho de diferentes médicos e especialistas. Na maioria das vezes, as pessoas lutam por si mesmas. Em vez disso, eles presumem que terão que viver com a dor crônica ou sensações desconfortáveis. Mas lembre-se, a única maneira de você obter um tratamento que funciona é obtendo o diagnóstico correto. Então, se você não está se sentindo melhor e seus sintomas não desaparecem, não se contente com isso. Entre em contato com outros médicos.

Peça uma segunda opinião se for diagnosticado com uma doença rara

Às vezes, as doenças são tão raras que há muito pouca pesquisa sobre elas. Quando isso acontece, pode ser frustrante e assustador descobrir que você foi diagnosticado com algo tão raro. Mas você não está sozinho. Muitas outras pessoas também foram diagnosticadas com este tipo de doença. E pelo fato de haver tão pouca informação disponível sobre essas doenças e distúrbios, é importante fazer sua pesquisa, porque os riscos de erros do diagnóstico são significativos. Procure por médicos e especialistas que já trataram de pacientes com seu distúrbio e obtenha a opinião deles. Você precisa ter certeza de que está recebendo o melhor tratamento possível para sua doença.

Peça uma segunda opinião se o tratamento recomendado é arriscado, envolve cirurgia, é invasivo ou tem consequências ao longo da vida

Nunca é aconselhável concordar com a cirurgia ou outro procedimento invasivo sem explorar suas opções. No entanto, algumas pessoas acham que, se um médico sugere um procedimento, elas precisam concordar com isso de imediato. Mas lembre-se, é o seu corpo e a sua vida que estão em jogo. Você tem absolutamente todo o direito de dizer com quais tratamentos concorda. Como resultado, pode ser aconselhável pedir uma segunda opinião se o seu médico estiver recomendando algo tão sério quanto a cirurgia. Ser proativo e coletar mais informações lhe dará um maior grau de controle sobre o seu tratamento.

Peça uma segunda opinião se for diagnosticado com câncer

Com algo tão sério quanto o câncer, ter a opinião de outro especialista faz todo o sentido. Não só o diagnóstico de câncer pode ser confuso e avassalador, mas também é um evento que muda a vida. Portanto, é importante estar o mais informado possível sobre o seu prognóstico e as possíveis opções de tratamento disponíveis. Tenha em mente que nenhum médico está completamente informado sobre os resultados de cada estudo e ensaio clínico no país. Os médicos são humanos. É por isso que você precisa se precaver. Obter opiniões adicionais apenas melhora a probabilidade de que você vai sair com o melhor plano de tratamento possível.

Peça uma segunda opinião se a sua intuição lhe disser que algo está errado

Se por qualquer razão você não estiver confortável com o diagnóstico ou o tratamento recomendado, peça uma segunda opinião. Você nunca deve concordar com um procedimento ou plano de tratamento quando não se sentir bem com isso. Confie no seu instinto e busque mais informações. Faça perguntas, fale com amigos, procure outro médico. E leia sobre sua condição. Ninguém deve sentir que precisa seguir as ordens do médico sem fazer perguntas e coletar mais informações. Pouquíssimas decisões devem tomadas imediatamente no consultório. Portanto, se algo não lhe parece certo, investigue sua situação e converse com outro médico.

Lembre-se, você não está sendo teimoso e nem está negando a sua situação ao solicitar uma segunda opinião médica. Você está sendo inteligente e cauteloso. Hoje já existem empresas especializadas em segunda opinião médica, que te conectam aos melhores especialistas de todo o mundo, que analisam seu caso e te entregam um relatório completo, sem que você tenha que se deslocar.

Você deve sempre ter um papel ativo em seus cuidados com a saúde, e pedir uma segunda opinião é parte importante desse processo. Portanto, seja honesto com seu médico sobre seu desejo de buscar mais informações. E se ele não te apoiar ou te desencorajar, pode ser hora realmente de buscar um novo profissional.


0124D0C7-965C-41FF-8419-62C44DC79DFA.jpeg
14/nov/2021

Na atual situação que vivemos, muitas pessoas acreditam que a sua saúde mental está em risco. Isso porque encontramos alguns desafios em nosso cotidiano causados pelas mudanças devido ao coronavírus.

Além das obrigações rotineiras, há também uma gigantesca carga de informações, muitas vezes conflituosas e desgastantes, dos meios de comunicação, redes sociais etc…

Mesmo em casa não conseguimos descansar a mente completamente. Ela está sempre trabalhando, absorvendo informação e nos forçando a tirar conclusões sobre assuntos que não temos um profundo conhecimento.

Fazer uma pausa e respirar fundo em meio ao caos é importante. Quando não desaceleramos, danificamos a nossa saúde mental.

As pessoas tendem a não prestar atenção nisso porque mesmo quando cultivamos hábitos danosos conseguimos funcionar por um tempo. Porém, ainda não conseguimos desacelerar por nós mesmos.

Mas então como cuidar da saúde mental?

Alguns hábitos podem te ajudar a manter o psicológico saudável.

  • Não passe muito tempo nas redes sociais.
  • Pratique exercícios físicos regularmente.
  • Se afaste de pessoas com pensamentos ruins.
  • Se preocupe mais com você e tente meditar ao menos uma vez ao dia.
    Com esses simples hábitos a sua saúde mental se manterá equilibrada.

A02EFBE5-40BD-4805-82B1-0C4CF1350AA3.jpeg
07/nov/2021

Ainda é grande o número de pessoas que vivem na dúvida de como identificar e, também, diferenciar o autismo e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) – e já adiantamos que são, sim, dois transtornos diferentes.

O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento comum e diagnosticado mais frequentemente em crianças. Ele é caracterizado pela falta de atenção, por hiperatividade e impulsividade. A idade para o diagnóstico de TDAH geralmente é em torno dos 7 anos. É muito comum também que, no estágio inicial, o TDAH e o TEA (Transtorno do Espectro Autista) sejam confundidos um com o outro.

Isto ocorre porque os sintomas são muito parecidos: problemas para se comunicar e se concentrar, além de ambos afetarem o comportamento, o aprendizado e a socialização. E muitas vezes pode ser realmente difícil enxergar a diferença entre os dois.

O transtorno do espectro autista (TEA) pode variar em gravidade e sintoma. E é bem comum encontrar sinais de TDAH na maior parte das pessoas com TEA. O fato é que apesar de serem parecidos são transtornos distintos.

Qual a diferença entre TDAH e TEA?

Entre as principais diferenças entre a hiperatividade e o autismo, podemos destacar as seguintes:

TEA (Autismo)

1) Problemas de comunicação e interação social

2) Comportamentos restritos e repetitivos

3) Dificuldade de processar e interagir com o mundo (comunicar, formar relacionamentos, explorar, brincar e aprender)

DAH (Hiperatividade)

1) Desatenção

2) Hiperatividade e impulsividade

3) Dificuldade de acompanhar e manter um foco (prestar atenção aos detalhes, organizar tarefas, manter-se quieto e imóvel)

Uma das causas de confusão entre esses transtornos é que os sintomas de TDAH e TEA podem ocorrer ao mesmo tempo. E às vezes o médico pode apontar para apenas um dos distúrbios na criança. Nestes casos, estudos apontam como causa genética a mesma pessoa ter os dois distúrbios. Ainda há estudos e pesquisas sobre o tema para entender a complexidade e a conexão entre o TDAH e o TEA.

Até alguns anos atrás não era possível diagnosticar o TEA em uma criança com TDAH ou vice-versa, mas as pesquisas mais recentes estão mostrando que cada vez mais crianças estão apresentando ambos os distúrbios e que podem compartilhar o mesmo gene raro, sugerindo que médicos testem crianças com TEA para TDAH no momento do primeiro diagnóstico, e vice-versa.

Diagnóstico assertivo

O primeiro passo para ajudar a criança é, sem dúvida, o tratamento adequado de acordo com um diagnóstico correto. Quanto mais cedo a criança iniciar o tratamento adequado, melhores as chances de resposta ao tratamento – além de os resultados ocorrerem em um espaço menor de tempo, também. Nos casos em que a criança recebe um diagnóstico atrasado, ela pode ter sérios transtornos ao longo da vida.

Para um diagnóstico mais assertivo é necessário procurar um especialista em transtorno de comportamento infantil. Outros médicos podem não ter o treinamento adequado para entender completamente os sintomas, deixando escapar alguma informação que pode complicar posteriormente o tratamento.

O gerenciamento e a aplicação das técnicas comportamentais do TDAH ajudarão a criança também a controlar os sintomas do TEA, por isso, o diagnóstico adequado é fundamental. Crianças menores de 6 anos costumam receber tratamento para o TDAH por meio de terapia comportamental. As medicações são prescritas somente as crianças maiores de 6 anos de idade. E nestes casos o médico pode experimentar vários tratamentos antes de encontrar um que de resultado.

Não existe cura para o TDAH ou para o TEA, mas, com o tratamento adequado, muitos dos sintomas podem ser controlados e a criança passa a ter uma melhor qualidade de vida.


B788F690-0451-4BA6-841C-A58DFEF8149E.jpeg
13/out/2021

São muitos os medos e questionamentos que passam na cabeça de uma mulher quando ela é diagnosticada com câncer de mama. Porém, no meio desse turbilhão de incertezas e receios, existe uma boa notícia, um raio de esperança e alívio.

Um tratamento contra o câncer de mama  promete impedir o avanço da doença. Trata-se do palbociclibe, da farmacêutica Pfizer.

Ele é indicado para tratamento nos casos de câncer mais avançado e que tenha se espalhado por todo o corpo (câncer de mama metastático).

Segundo estatísticas, 30% dos casos de câncer de mama progridem para o estágio metastático.

O palbociclibe é indicado para o seguinte caso específico: mulheres na pós-menopausa com tumores nos seios que são estimulados pelo hormônio feminino estrogênio, mas que não possuem relação com gene HER-2.

Nestes casos a utilização da hormonioterapia (o palbociclibe em conjunto com o letrozol) inibe a ação do estrogênio nas células cancerosas e faz com que o câncer não progrida. Mas isso nos casos de o tumor já ter invadido outros órgãos.

O palbociclibe pode ser administrado oralmente e possui menos reações quando comparado com a quimioterapia.

Este tratamento pode aumentar a qualidade de vida das pacientes, já que a doença traz modificações significativas na rotina das mulheres. Além de, é claro, reduzir o medo da doença ao oferecer uma alternativa menos traumática do que a os tratamentos mais convencionais.

É importante destacar que, com este  tratamento contra câncer de mama avançado, a paciente consegue manter a doença controlada por um período maior, criando um cenário positivo e otimista para as mulheres diagnosticadas com câncer de mama avançado.